Gestão 2024-2028: Francisco e Lucélia são reconduzidos à reitoria da Unifesspa

Na tarde da última sexta-feira (27), foi realizada a Solenidade que reconduziu os professores Francisco Ribeiro da Costa e Lucélia Cardoso Cavalcante aos cargos de reitor e vice-reitora da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). O evento lotou o auditório da Unidade 2 do Campus de Marabá de docentes, discentes, familiares e membros da sociedade civil. Entre as presenças ilustres estavam, o Secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Alexandre Brasil, o Deputado Federal, Airton Faleiro, ex-senador e atual Superintendente de Desenvolvimento da Amazônia, Paulo Rocha e o Magnífico Reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Gilmar Pereira. A professora Miraci do Carmo, a Técnica-administrativa, Thaisa Campos e a aluna, Melka Luiza do Nascimento, representaram a comunidade universitária.

Cada membro da mesa, teve alguns minutos de fala. A aluna Melka Luiza destacou a importância de enfrentar as adversidades. “Quando olho para o Francisco e para a Lucélia, eu sinto que vale à pena enfrentar às adversidades. Cabe a nós, que acreditamos nesta gestão, cobrarmos, mas, acima de tudo, apoiarmos. A Unifesspa faz parte da minha vida e a de muitos que nem sabem disso ainda”, disse emocionada. A Técnica-administrativa, Thaísa Campos, alegre em representar a categoria de técnicos, relembrou o processo eleitoral vivido pela universidade em maio deste ano e revelou estar esperançosa com a gestão que se inicia e afirmou estar pronta para mais uma vez colaborar, dialogar e cobrar. Já a professora Miraci do Carmo, destacou a importância de construirmos uma instituição, cada vez mais, inclusiva, diversa e comprometida com a transformação social. O Reitor da UFPA, Gilmar Pereira, lembrou com saudades quando lecionou na UFPA, campus Marabá. “Sem dúvida alguma, a Unifesspa é a maior riqueza do povo do sudeste do Pará”, destacou. O Secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Alexandre Brasil, parabenizou o professor Francisco pela recondução e foi categórico ao afirmar que a Unifesspa tem uma história bonita e pelo fato de estar numa região que, ao mesmo tempo, é tão rica e tão empobrecida, reforça sua importância.  

Em seu discurso, o reitor Francisco Ribeiro falou das dificuldades enfrentadas na gestão que se encerrou e os planos para o novo mandato. “Numa tarde de terça-feira, dia 15 de setembro de 2020, recebi a notícia de que seria o reitor da nossa universidade. Essa escolha não foi motivada pelo gosto, mas por imposição das circunstâncias. E, naquele momento, uma decisão importante se impunha: renunciar ou continuar. Como vocês sabem, decidi continuar. Optar por seguir adiante foi a primeira de muitas escolhas difíceis que viriam”, relatou. Dando continuidade, destacou a dificuldade em compor a equipe, isso sem contar que a pandemia e o governo negacionista eram desafios a vencer. 

Para o professor, as consequências daqueles tempos são sentidas até hoje, mas, ao mesmo tempo, muitos aprendizados foram alcançados. Se houve desafios, também houve realizações, superações e inovações. “Amanhã iniciamos um novo mandato, dessa vez fruto de uma escolha coletiva, consciente e, acima de tudo, movida pela vontade de fazer mais e melhor. Sabemos que os desafios continuam, e as decisões que virão não serão simples. No entanto, sabemos que juntos somos mais fortes e mais capazes”, comemorou. 

Em relação aos próximos quatro anos de trabalho intenso pela frente, o professor falou da responsabilidade que assume em melhorar os índices de graduação, de ampliar as políticas de permanência para garantir aos estudantes o suporte necessário para concluir seus cursos. “A UNIFESSPA tem sido uma porta de oportunidades para a população de baixa renda, e a universidade precisa continuar sendo esse espaço de transformação social e melhoria da qualidade de vida. Mas, para isso, é claro, precisamos de recursos. Não há avanço sem investimento.”, reiterou.  

Por fim, Francisco falou do caminho inovador, representado pelo Programa de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR) e pela turma intercultural indígena, exemplos de como construir uma universidade equitativa. E revelou ainda, a necessidade de mais técnicos, de mais professores e de melhorias na infraestrutura. Terminou sua fala agradecendo a presença de todos e todas que estiveram junto com ele e a professora Lucélia, ao longo desse primeiro mandato: “Cada vitória, cada avanço, foi fruto do trabalho conjunto, da dedicação e do compromisso de cada um de vocês”, disse Lucélia.