Naia/Unifesspa completa 3 anos e comemora avanços na inclusão acadêmica
O Núcleo de Acessibilidade e Inclusão Acadêmica (Naia) da Unifesspa completou, nesta terça-feira (4), três anos de criação e comemora importantes avanços na política de inclusão e acessibilidade adotada na Instituição. Articulando ações de ensino, pesquisa e extensão, a Unifesspa busca a inclusão como direito humano dos cidadãos com deficiência, sejam eles alunos, servidores da universidade ou da comunidade externa.
A cada ano, o Naia fortalece sua estrutura e promove ações mais amplas e de impactos históricos na seguridade e efetivação de direitos. “A assunção da política de inclusão e acessibilidade pela administração superior da Unifesspa, sem dúvida, foi essencial na trajetória de lutas e conquistas. O espaço de funcionamento do NAIA, o financiamento, a sensibilização da comunidade universitária são conquistas importantes desses três anos. Vamos continuar avançando para construir a Universidade com a qual sonhamos, que seja para todos.”, afirmou a coordenador do Naia, Profa. Dra. Lucélia Cardoso Cavalcanti Rabelo.
O Naia vem desenvolvendo importante papel institucional, colaborando para aprovação de projetos pedagógicos, nas avaliações de cursos, na construção de uma cultura inclusiva e se destacando na produção de materiais didáticos e pedagógicos acessíveis, essenciais à inclusão acadêmica dos alunos com deficiência.
Sensibilização da comunidade universitária
A cada ano aumenta o número de alunos com deficiência na Unifesspa. Em 2014, eram 12 alunos, passando para 38 em 2016. Este ano, a expectativa da Unifesspa é que esse número chegue a 60. Por isso, a universidade precisa compartilhar com toda a comunidade universitária a responsabilidade pela inclusão.
"Cada integrante da equipe do NAIA, seja bolsista ou servidor é um importante aliado na disseminação da inclusão no espaço universitário. Projetos de ensino, pesquisa e extensão, assim como pesquisas de TCC que envolvem a educação especial tem se ampliado na Unifesspa e contado com o apoio e colaboração do NAIA. Cabe, ainda, destacar o protagonismo dos alunos com deficiência na definição e materialização dessas políticas", acrescentou Lucélia Rabelo.
Ao longo de 2017, o Naia pretende ampliar sua atuação, envolvendo cada vez mais a comunidade universitária nos espaços formativos. “Em todas as ações de ensino, pesquisa e extensão a questão da acessibilidade precisa ser garantida. Não basta o acesso pela política de cotas ou não. É preciso pensar a permanência com qualidade de todos os alunos e conclusão do curso com êxito”, destacou a coordenadora. A meta é que a Unifesspa se torne uma referência em acessibilidade e inclusão, destacando-se pelas ações de respeito e vivência dos princípios dos direitos humanos.
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