Calourada 2017 tem debate sobre educação e movimento estudantil

Na tarde de terça-feira (30) conforme previsto na programação de acolhimento e integração dos novos calouros da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) aconteceu a mesa-redonda “A construção do discurso midiático sobre a crise e educação superior” com o jornalista Francisco Chagas Filho, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia (PDTSA/Unifesspa) e o colunista do Brasil de Fato, Márcio Zonta, militante do Movimento dos Atingidos pela Mineração (MAM).

O debate aconteceu na Unidade 1 do Campus de Marabá e lotou o auditório com a presença de alunos novos e veteranos, técnicos administrativos e professores. Outra atividade que movimentou a tarde foi o debate dos representantes do movimento estudantil em torno do tema “Cores da Resistência: construindo a força estudantil”. Estiveram presentes representantes do Diretório Acadêmico José de Ribamar, Movimento Debate e Ação, entre outros. Uma intervenção de alunos veteranos chamou a atenção dos calouros para temas como homofobia (rejeição a homossexualidade de alunos), machismo e racismo. Entre os temas discutidos pelos universitários estiveram as novas eleições para a União Nacional de Estudantes (UNE), eleições diretas para a Presidência da República e a assistência estudantil do egresso da Unifesspa.

Programação

A programação prossegue na quarta e quinta-feira (31 e 1º) com atividades nos Institutos e Faculdades e a exibição do Cine Club PROEX, às 19h. Na sexta-feira, dia 02, acontece a partir das 8h30 a apresentação dos setores de atendimento aos/as estudantes; às 10h a mesa-redonda “Diversidade na Amazônia: universidade como território de disputa” com os palestrantes Alfredo Wagner Berno de Almeida, professor da Universidade Federal da Amazônia e Ailce Margarida Negreiros Alves, professora da Unifesspa.

À tarde acontece a terceira mesa-redonda do evento, denominada “Educação pública: a (re)existência se dá pela resistência” ministrada por representantes de movimentos sociais da região e professores. Às 16h acontece oficinas de tranças e turbantes; Hip Hop; Capoeira; Stencil; Fotografia; Batucada; Mandalas e Filtros dos Sonhos. A noite, o encerramento é com atividades culturais de música, dança e confraternização dos envolvidos.