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Mostra com práticas de inclusão de surdos e a difusão da Libras reúne calouros em Marabá

  • Publicado: Terça, 12 de Julho de 2022, 20h01
  • Última atualização em Terça, 12 de Julho de 2022, 23h06
  • Acessos: 1093

mostra libras calouradaDurante a tarde desta terça-feira (12), no auditório da Unidade I, foi ofertada a “Mostra de Libras: I Mostra de Ações Extensionistas para Inclusão de Surdos e Difusão da Libras no Sudeste Paraense” na IX Semana de Recepção e Integração dos Calouros Unifesspa (Calourada 2022). O evento foi dividido em dois momentos e contou com a apresentação e orientação de Antônio Cavalcante e Andreza Reuter, do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão Acadêmica da Unifesspa.

De início, houve a apresentação de projetos de pesquisa de discentes que realizaram o Curso de Extensão Básico de Libras 2022. Na ocasião, a primeira estudante a apresentar foi Vanessa Taumaturgo, aluna do curso de Letras Português 2019. Sua pesquisa foi baseada na inserção da Língua de Sinais em quadrinhos e como ocorre a luta pelos direitos dos surdos no Japão.

Além disso, Giovanna Melo, estudante de Psicologia, abordou a Saúde Mental e o Acesso ao Atendimento Psicológico das Pessoas Surdas no Brasil e salientou sobre a dificuldade da criança não ouvinte na comunicação com a família, uma vez que não é comum que haja o conhecimento da Libras no âmbito familiar, o que afeta a criança no psicossocial.

Ainda nesse sentido, Giovanna alertou sobre o preconceito no que diz respeito ao desenvolvimento cognitivo e intelectual das pessoas surdas que reverbera na sociedade. “Não é o surdo que precisa se adaptar à sociedade, mas a sociedade que precisa oferecer inclusão a essas pessoas”, afirmou

Ademais, foi levantada a questão do ensino em sala de aula, em que o intérprete de Libras Antônio Cavalcante ressaltou a importância da comunicação entre professor e alunos não ouvintes e a preocupação para que haja a inclusão nas escolas que, segundo ele, infelizmente ainda é uma utopia, o que prejudica a adaptação e formação desses alunos no processo escolar.

Ao final do evento, foi possível ter um bate-papo sobre a Língua de Sinais com a também intérprete de Libras, Andreza Reuter. A mesma ensinou aos participantes alguns sinais básicos de comunicação em Libras, o que foi de bastante proveito e interação entre os que ali se mostravam entusiasmados e curiosos para aprender mais sobre a Língua Brasileira de Sinais.

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