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Semana de Recepção: Coordenadora nacional do Fonaprace fala sobre políticas de permanência e assistência estudantil

  • Publicado: Sexta, 15 de Julho de 2022, 14h57
  • Última atualização em Segunda, 25 de Julho de 2022, 10h27
  • Acessos: 871

mesa fonaprace calouradaComo convidada especial para falar sobre os desafios e as perspectivas da assistência estudantil, a programação da Calourada 2022 recebeu, na tarde desta quarta-feira (13), a coordenadora do Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (FONAPRACE), da Profa. Dra. Maria Rita de Assis César.

Reunindo egressos presencialmente em Marabá e também pela internet, o encontro contou ainda com a participação do diretor de Assistência e Integração Estudantil da Proex/Unifesspa, Prof. Dr. Dyeggo Rocha Guedes. O momento foi de apresentar e esclarecer pontos dessa importante política de permanência universitária.

Maria Rita, que também é Pró-Reitora de Assuntos Estudantis da Universidade Federal do Paraná (UFPR), destacou aos calouros, dentre muitos pontos, a relevância de se valorizar outras formas de ingresso à universidade, para além do vestibular tradicional. Segundo a professora, essas outras formas de ingresso são também parte de uma política de democratização das universidades federais brasileiras.

Ela relatou o processo de transformação do público da UFPR, que passou de uma universidade branca, cis gênero, hetero-normativa para uma universidade mais negra, indígena, feminina, migrante, lgbt, assim como todas as universidades brasileiras que também passaram por esta transformação. Em sua avaliação, isso ocorreu graças às políticas de assistência estudantil, as quais foram fundamentais para essa transformação histórica que produziu o ingresso e as diversas formas de ingresso.

publico calourada perguntasAinda de acordo com a professora, a criação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o ingresso pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU) foram grandes conquistas.  “O Sistema de Seleção Unificada é algo que precisa ser defendido para que o processo de democratização das universidades seja permanente, assim como a defesa dos vestibulares específicos para indígenas, quilombolas e refugiados, que também precisam ser defendidos”, defendeu.

A convidada também destacou a importância da autonomia universitária, da política universitária de assistência estudantil pautada na realidade da região em que a universidade está inserida. “O estabelecimento de uma política de permanência é bastante fundamental. É necessário pensar as prioridades para esta política de permanência”.

Para o professor Dyeggo Guedes, garantir a assistência estudantil é uma questão fundamental. Após fazer um apanhado histórico sobre a ampliação do acesso às universidades depois da redemocratização brasileira, através de uma análise de dados, o professor da faculdade de ciências econômicas refletiu sobre os desafios de ampliação e garantia, concluindo que, nesse ponto, houve um avanço no país.

Além de colocar em perspectiva a luta política por garantia de direitos, os desafios que a permanência na instituição que a Unifesspa tem, assim como todas as universidades públicas do país.  A importância de se garantir a equidade para que haja um bom acompanhamento dos estudantes na universidade.

Dessa forma, além das boas-vindas aos calouros, o diretor de Assistência e Integração Estudantil fez uma breve explicação sobre como funcionam os auxílios permanência, bolsas, além de uma apresentação da equipe dos assistentes sociais da Proex, que estão disponíveis para tirar as dúvidas e atenderem a comunidade acadêmica. “É fundamental que haja uma união de toda a comunidade acadêmica para continuar na luta por garantia de direitos para a perpetuação de uma universidade pública, gratuita e de qualidade”, conclamou. 

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