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Dia Mundial da Conscientização do Autismo: conhecimento gera empatia e combate preconceitos

  • Publicado: Segunda, 10 de Abril de 2023, 17h38
  • Última atualização em Quinta, 13 de Abril de 2023, 08h59
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Centenas de pessoas se reuniram na 1º caminhada em Marabá prol da conscientização do Transtorno do Espectro Autista (TEA) no dia 2 de abril, Dia Mundial da Conscientização do Autismo. A ação foi organizada pela Rede de Apoio de Mães e Pais Atípicos – Rampa. De acordo com os dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), acredita-se que atualmente deve haver mais de 70 milhões de pessoas com autismo no mundo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem. Já no Brasil, a estimativa dada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é que exista 2 milhões de pessoas.

O quantitativo de discentes diagnosticados com o TEA na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) é nove, de acordo com a Núcleo de Acessibilidade e Inclusão Acadêmica da Unifesspa. Com o intuito de capacitar servidores, o núcleo promoveu no último ano, dois momentos formativos, via programa UnifesspaOnline, intitulado de “Lugar de autista é em todo lugar, inclusive na academia!” e “Lugar de autista é em todo lugar, inclusive na academia! Do planejamento a avaliação”.

A formação trouxe informações sobre o Transtorno do Espectro Autismo, como as características do TEA, os interesses, as estereotipias, como despertar o interesse do aluno com TEA, como avaliar, planejar, entre outras informações para que o se possa realizar um trabalho mais inclusivo na Unifesspa. Estes dois programas estão disponíveis na página do UnifesspaOnline. A coordenadora do Naia, Lúcia Cristina dos Santos, explica que além disso, o departamento também atende alunos e familiares. “Buscamos ajudar e ajustar situações que ocorrem na sala de aula, ajustar calendários, intermediar conversas entre os professores e esses alunos, etc.”, destaca.

O Naia oferta o serviço de apoiador para os alunos com TEA, esses apoiadores realizam serviço de escriba, ledor, digitação, descrição de imagens, isso claro, depende da necessidade do aluno. Os serviços são para que o aluno tenha assegurado a acessibilidade que ele precisa para permanecer e concluir o seu curso.

Para a Lúcia Cristina é fundamental o acesso as informações sobre o assunto para dirimir as dúvidas e, desse modo, não agir de forma preconceituosa. “A falta de conhecimento gera desinformação, preconceitos, julgamentos errôneos, atitudes preconceituosas que ferem e magoam as pessoas que são alvo de tais atitudes. Lembrando que muitos desses preconceitos se propagam na sociedade. O que deve ser feito é se informar. A caminhada realizada no último dia 02 de abril, teve a finalidade de conscientizar a população sobre o autismo. Movimentos como esse são muito importantes, pois servem para desmistificar mitos que envolvem o Espectro Autismo. É preciso também que todos reconheçam os direitos que tem essas pessoas, e acima de tudo que os respeite”, declarou.

Caminhada naia

 

1º caminhada de conscientização do autismo

A vice-reitora, Lucélia Cavalcante, que participou da caminhada em prol da conscientização sobre o autismo explicou que a iniciativa tem o papel de sensibilização da sociedade, importante e decisiva para que acolham, aceitem e reconheçam, a condição e a diversidade de uma pessoa com transtorno do espectro autista. Argumento ainda que é grande o número de famílias que enfrentam discriminação e preconceito pela falta de informação.

Uma das organizadoras da 1º caminhada de conscientização do autismo, Petronilia Rodrigues, explica que a  RAMPA é uma Rede de Apoio de Mães e Pais Atípicos. Juntos, esses pais e mães, organizaram a primeira caminhada com o intuito de conscientizar a população sobre o autismo e disseminar informação, além chamar atenção do poder público que a demanda de pessoas com TEA em Marabá. “Na nossa cidade está aumentando a demanda de pessoas com TEA e os seus direitos estão sendo negligenciados pela sociedade. Aderimos a campanha nacional que tem como tema "mais informação, menos preconceito", pois é fundamental para que mais pessoas conheçam o autismo e saibam' e possam ser solidários nas diversidades, pois as famílias são as mais prejudicadas também com a falta de informação na sociedade", argumentou.

**Foto: Jornal Correio do Tocantins

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