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Cinema de Fronteira

Exibição do filme “Pisar suavemente na terra” aconteceu no último dia 14

  • Publicado: Segunda, 17 de Abril de 2023, 13h06
  • Última atualização em Terça, 18 de Abril de 2023, 14h12
  • Acessos: 492

ExibiçãoComo parte da programação da 8ª edição do Festival Internacional Amazônida de Cinema de Fronteira, foi exibido na última sexta-feira (14), na Terra Indígena Mãe Maria, aldeia Akrãtekatêjê, o filme “Pisar suavemente na terra”, dirigido por Marcos Cólon.

O Festival tem como objetivo apresentar obras que tratem assuntos relacionados à Amazônia. O longa-metragem exibido retrata o protagonismo de importantes representantes das lutas sociais no sudeste do Pará e conta com a participação da cacica Katia Silene, dos povos Gavião e tem como roteirista o professor da Unifesspa Bruno Malheiros.

 

Sobre o festival

O Festival Internacional Amazônida de Cinema de Fronteira (FIA Cinefront) teve sua primeiraFilme edição  realizado no ano de 2015, fruto de mobilização da comunidade acadêmica (professores, técnicos e alunos) em parceria com os movimentos e organizações sociais envolvidas com a luta pela terra e defesa dos direitos humanos no sudeste paraense, Amazônia Oriental. 

O festival tem suas raízes na Semana Camponesa, evento com atividade acadêmicas, políticas e pedagógicas e sessões de cineclube realizadas ao longo da primeira década dos anos 2000, sempre durante o mês de abril, como forma de homenagear os camponeses assassinados no Massacre de Eldorado dos Carajás (1996). Além disso, pôr em debate a luta pela terra e por direitos no campo, a questão agrária e os impactos da mineração e hidrelétricas na Amazônia.

A proposta é realizar mostras de obras fílmicas que expõem a dinâmica social e contradições próprias das regiões de fronteira, envolvendo a vida, trabalho e cultura dos povos que nesta região habitam. Trata-se de um evento colaborativo, de caráter não-competitivo, organizado por uma ampla comissão formada por diversas instituições, entre elas, a Unifesspa por meio da Faculdade de Edcuação do Campo (Fecampo) e Núcleo de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (Nuade). 

*Com informações de Tay Marquioro (O Liberal)

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