Com ato de resistência, estudantes indígenas e quilombolas são acolhidos em programação especial
Como parte das celebrações dos 10 anos de Unifesspa, na tarde do último dia 6, no Hall do Bloco Central da Unidade III, em Marabá, foi realizado um momento de acolhida aos estudantes indígenas e quilombolas calouros de 2023. Participaram os Coletivos de Estudantes Indígenas e Quilombolas, o Núcleo de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (Nuade), por meio da Coordenadoria de Apoio à Diversidade Étnico-Racial, a Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (Proex), por meio da Coordenadoria de Integração Estudantil (Ciest) e o Setor Apoio Pedagógico (Seaped), com apoio da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra).
O evento reuniu 81 discentes, incluindo os calouros dos campi de São Félix do Xingu e Xinguara, que participaram remotamente. Contou também com a presença do reitor, prof. Francisco Ribeiro, da vice-reitora, profa. Lucélia Cavalcante, da pró-reitora da Proex, profa. Lúcia Cristina Cavalcante, e dos professores Karla Rascke, coordenadora do Nuade, Rosimar Regina, coordenadora da CADER, Mirian Cristina dos Santos, diretora-adjunta do IEX, João Pedro Antunes, diretor da Fecampo, Bonfim Queiroz, vice-diretora da Fecampo e, remotamente, a profa. Nayara Camargo que, junto ao professor João Pedro e a técnica Tania Menezes, tiveram seus projetos aprovados no PAIND.
Um ato simbólico da resistência e permanência indígena na Unifesspa, com a presença de discentes das etnias Gavião, Xikrin, Guajajara e Galibi-Marworno marcou o evento. Com os rostos pintados, carregando arco e flechas, cartazes e faixa manifestando alguns questionamentos, eles adentraram o hall do bloco central, onde estava sendo realizado o evento, e realizaram uma dança, ao final hastearam uma faixa com a frase “Vamos aldear a Unifesspa - 10 anos”.
O evento seguiu com a apresentação de dança e canto indígena Galibi-Marworno, oriundos do município de Oiapoque-AP; apresentação de Samba de Cacete por discentes quilombolas das comunidades de Umarizal e Jutaí, de Baião e Breu Branco, respectivamente; dança e canto indígena do povo Gavião, oriundos de Bom Jesus do Tocantins (PA), além de falas de representantes dos órgãos que atuam para a permanência dos discentes na Unifesspa e dos discentes veteranos e calouros.
*Com informações da Proex.
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