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"Literaturas Insubmissas e Interseccionalidade: pensar-ser-estar na Amazônia e no Mundo" é tema de Colóquio

  • Publicado: Sexta, 26 de Julho de 2024, 15h41
  • Última atualização em Sexta, 26 de Julho de 2024, 16h09
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coloquioA terceira edição do Colóquio de Gênero e Literatura na Amazônia aconteceu nos dias 24 e 25 de julho, de forma híbrida, presencial e remota, diretamente do auditório da unidade 1, do campus Marabá. A intenção do evento era construir um espaço de diálogo com diversidade de vozes que compõem o país, na construção efetiva da produção do conhecimento que visa a reforçar as lutas pelas emancipações coletivas e sociais. As professoras Doutoras Fernanda Vieira (UEMG), Mirian Santos (UNIFESSPA) e escritora Quilombola Roberta Tavares, foram as convidadas mais que especiais.

A partir da questão Qual é o lugar do sujeito-corpo da mulher na Literatura, na Amazônia e no Mundo? esta edição teve como temática “Literaturas Insubmissas e Interseccionalidade: pensar-ser-estar mulher na Amazônia e no Mundo”, com o objetivo de socializar pesquisas e estudos nos espaços acadêmicos e fora dele. A ideia foi provocar reflexões sobre (re)construir lugares de fala, de conhecimento, de pensamento e de pertencimento de mulheres que através de literaturas insubmissas encontram espaços interseccionais de viver-escrever-pensar-ser na sociedade e no Mundo.

O evento faz parte da agenda coletiva de três grupos de pesquisas e estudos Grupo de Estudos Linguísticos e Literários (GELL), vinculado ao Instituto Federal do Mato Grosso; Grupo de Estudos Mulheres, Emancipações e Literaturas (GMELLS) e Grupo de Estudos e Pesquisas Escritoras Paraenses (GEPEPs), ambos da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) que debatem/discutem sobre linguagens, gênero, raça, classe, literaturas, interseccionalidades, ecofeminismo, feminismos e sexualidades.

Para a professora Fernanda Vieira, da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), que ministrou o minicurso “Literaturas Indígenas: perspectivas pindorâmicas e a Lei 11.645/08” , o Colóquio foi uma experiência muito bonita e de grande troca de conhecimentos e afetos, colaborando para a ampliação das discussões sobre temas urgentes, como linguagens, literaturas, gênero, raça e interseccionalidades. “Pensando especialmente na formação na futuros profissionais da educação e em quais espaços educacionais podemos construir coletivamente, tive o privilégio e a alegria de viver e de aprender demais! Agradeço, especialmente, à querida parceira de caminhada Edmara Ferreira Santos, por me acolher sempre com tanto carinho. Juntas somos mais! Kuekatu reté!”, declarou emocionada.

miriamAtualmente, vice-diretora do Instituto de Estudos do Xingu, a professora Mirian Santos, ministrou o minicurso , “Nas bordas das letras: literatura negra-brasileira escrita por mulheres”, foi uma honra participar do evento, que, em sua opinião, é de suma importância para as discussões atuais. “A Literatura produzida na Amazônia ainda é território desconhecido pela maioria dos leitores brasileiros, ainda mais quando se considera a produção de autoria de mulheres”, revela.

A professora Edmara Ataíde, umas das grandes responsáveis pelo Colóquio, comemorou bastante o fato desta ser a primeira edição presencial, uma vez que a primeira edição aconteceu em plena pandemia. Para ela, esta foi uma experiência regada de afeto e que mostrou os quanto discentes e professores estão precisando do encontro presencial, da troca, olho no olho, de experiências e reflexões. “É importante ver o quanto a literatura caminha ao longo dos anos e dos séculos, construindo e reconstruindo. A literatura nos permite pensar e repensar questões não só na educação superior como também na educação básica. Os minicursos foram importantíssimos para mostrar a necessidade de levar para sala de aula a literatura negra e indígena para sala de aula do ensino básico”, comemorou.

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