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1° Karaokê Pedagógico propõe uma forma divertida de romper barreiras

  • Publicado: Segunda, 11 de Novembro de 2024, 17h23
  • Última atualização em Terça, 12 de Novembro de 2024, 15h43
  • Acessos: 75

IMG 1533 minNa última sexta-feira (8), às 19h, ocorreu na unidade 1 da Unifesspa, campus Marabá, o 1° Karaokê Pedagógico. Organizado pelos alunos da turma de 2022 do curso de Pedagogia, o evento teve como objetivo principal desenvolver a habilidade de falar em público, uma competência essencial para futuros educadores, mas que muitos estudantes enfrentam difuldades. A turma preparou a venda de comidas e bebidas para garantir a diversão por completo. 

A timidez, a vergonha e a insegurança em falar diante da própria turma é problema corriqueiro entre eles e elas. A ideia é que ao cantar em um ambiente acolhedor e colaborativo, os alunos e alunas possam desenvolver mais confiança para se expressar diante de um público, melhorando suas competências comunicativas.

O evento foi divertido e atraiu um público diverso, interessado em cantar e se divertir junto a reflexão sobre temas sociais abordados nas músicas previamente selecionadas pela turma. A turma preparou uma apresentação e, após cada canção, os organizadores prepararam uma reflexão crítica sobre a música cantada. Estiveram entre as opções, as músicas “Cota não é esmola”, de Bia Ferreira; “Belém, Pará, Brasil” de Edmar da Rocha, conhecida pelo público na interpretação da Banda Mosaico de Ravena e o “Canto das três raças”, de Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro, eternizado na voz de Clara Nunes. Após a dinâmica proposta pela turma, o microfone ficou aberto ao público.

O karaokê foi inventado pelo japonês Daisuke Ionue, nascido em 10 de maio de 1940 em Osaka. Em 1971, Inoue montou e alugou os primeiros 11 aparelhos para bares em Kobe. No Brasil, o karaokê chegou junto com a imigração japonesa no início do século 19 e se estabeleceu entrando e saindo de moda desde então até os dias atuais. Quase sempre reunido um grupo de amigos ou familiares, é um tipo de entretenimento interativo geralmente oferecido em em bares, em que se canta por cima de uma música gravada, geralmente é uma versão instrumental de algum hit popular. As letras são exibidas em uma tela de vídeo, junto com um símbolo em movimento que muda de cor, ou imagens de para guiar aquele que canta. WhatsApp Image 2024 11 11 at 16.07.56

O aluno Iranildo Cardoso, um dos organizadores, reforça que cantar em público é um recurso pedagógico excelente para inibir a vergonha de falar em público. Para além deste importante detalhe, a escolha de temas sócio-educacionais importantes, que estão em constante discussão pela sociedade contemporânea, traz um plus a mais para nossa proposta. “São músicas com temas sociais, educativos, e que trazem uma uma boa reflexão para o nosso processo de ensino e aprendizagem dentro da faculdade, principalmente por estarmos no processo de formação docente” acrescenta.

Iranildo conta que pretende realizar o evento mais vezes e, quando não estiver mais presente, espera que as próximas turmas mantenham a tradição. Neste ano, o karaokê reuniu cerca de 100 pessoas, entre alunos, alunas, professores, professoras e visitantes, que juntos garantiram a animação do encontro.

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