Estudante da Unifesspa relata experiência acadêmica durante intercâmbio nos EUA
Aos 21 anos, a estudante de Engenharia de Minas da Unifesspa, Talitta Aarão, saiu de Marabá para viver uma grande experiência. Ela foi uma das últimas estudantes da Unifesspa selecionadas para participar do programa Ciência sem Fronteiras, antes de ser suspenso para alunos de graduação. Um ano depois do intercâmbio em Carbondale, Illinois, nos Estados Unidos, a estudante volta a Marabá, trazendo na mochila o conhecimento acumulado durante a troca de experiências com estudantes e professores.
O desafio de estudar fora ampliou sua visão acadêmica e abriu oportunidades. “Resolvi ir para os Estados Unidos porque meu objetivo era estagiar na Colorado School of Mines, a melhor do mundo para o meu curso. Eu consegui e isso foi importante para minha formação”, explicou. Durante o intercâmbio, Talita chegou a participar de dois projetos de pesquisa na área de Mecânica das Rochas com professores renomados e participou de congressos. “Foi muito boa essa troca, tive a oportunidade de cursar disciplinas diferentes, além de construir todo um network importante para o meu futuro profissional”, destacou Talitta.
De volta, a estudante se prepara para retornar às aulas na Unifesspa e deve concluir a graduação em 2017, junto com os colegas de turma. Ela já tem novos projetos definidos, está se preparando para fazer mestrado em Colorado, logo que concluir o curso. Sobre a experiência de viver num país com língua e cultura diferentes, ela resume: "É algo que nos transforma, nos modifica. Essa experiência vai dar um up muito grande na minha carreira”.
Na última quarta-feira (3), Talitta visitou a Reitoria da Unifesspa e conversou com a pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Propit), Fernanda Carla Ferreira. Ela agradeceu a oportunidade e relatou a experiência vivida no exterior. De acordo com a Propit, cerca de 30 alunos da Unifesspa tiveram inscrições homologadas para realizar o intercâmbio, entre 2014 e 2016, em universidades de diversos países, entre eles o Canadá, Estados Unidos, Irlanda e Hungria.
O Ciência sem Fronteiras, suspenso para alunos de graduação, é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. O objetivo é fazer com que alunos façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros.
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