Ir direto para menu de acessibilidade.

GTranslate

pten

Opções de acessibilidade

Início do conteúdo da página
Últimas notícias

Políticas afirmativas nas universidades estão em risco, diz professora da UFRJ em seminário na Unifesspa

  • Publicado: Quinta, 15 de Setembro de 2016, 09h43
  • Última atualização em Quinta, 15 de Setembro de 2016, 19h39
  • Acessos: 2172

Discutir políticas afirmativas na Unifesspa no atual contexto político do país. Esse é um dos objetivos do Seminário promovido pela Instituição, por meio da Pró- Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (Proex), Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg) e Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Propit). Durante os três dias do evento, estudantes, professores, pesquisadores e representantes de diversos movimentos sociais discutem os desafios para a consolidação de políticas afirmativas e estratégias para a construção de uma universidade plural e diversa.

A reflexão sobre a permanência do aluno quilombola, negro e indígena na Universidade ganhou destaque nas discussões. “A Unifesspa tem buscado avançar em ações afirmativas e nosso desafio, hoje, é pensar políticas de permanência desses alunos. Este evento é extremamente rico e vai nos apontar caminhos para tornar nossa jovem universidade cada vez mais inclusiva e diversa”, ressaltou o pró-reitor de Graduação da Unifesspa, Sebastião da Cruz Silva.  

A palestra de abertura do evento foi feita pela professora da UFRJ, Rosana Heringer, com o tema Políticas de Ações Afirmativas e Diversidade no Ensino Superior. Ela apresentou um histórico das ações afirmativas no país e refletiu sobre o papel das universidades nesse contexto. “No Brasil a gente chega atrasado, sendo muito recente a discussão sobre políticas afirmativas se levarmos em consideração a enorme dívida do país com as minorias. Além disso, o atual cenário político coloca em risco algumas dessas conquistas, por isso a sociedade precisa estar atenta a essas mudanças”, alertou.

Ainda segundo a pesquisadora, a Universidade não foi pensada para as minorias e a democratização do ensino no País passa, necessariamente, pelas políticas afirmativas e de permanências desses alunos. "Todas essas ações precisam ser combinadas”, acrescentou.

O Seminário está sendo transmitido pela internet para a comunidade acadêmica nos campi de Xinguara, São Félix do Xingu, Santana do Araguaia, e Rondon do Pará. O evento segue até a próxima sexta-feira (16), com diversas atividades que incluem apresentação de trabalhos, mesas redondas e apresentações culturais de grupos Afro e indígenas.  Confira a programação completa no site do evento. 

Fim do conteúdo da página