Reitoria informa ao Ministério Público que ocupação de estudantes foi pacífica e sem dano ao patrimônio

A Reitoria da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) informou ao Ministério Público Federal que a ocupação dos estudantes na Unidade I do Campus de Marabá foi pacífica e que não foram registrados danos ao patrimônio público. A comunicação oficial foi enviada no dia 19 de dezembro, logo após uma vistoria realizada no Campus. A ocupação durou 51 dias, sem prejuízos materiais à Instituição.

Na semana seguinte ao término da manifestação, foram retomadas as atividades no Campus. Espaços como a Biblioteca, Protocolo, Auditório e setores administrativos passaram a funcionar normalmente. As salas de aula também puderam ser utilizadas pela comunidade acadêmica. Em função da paralisação, a Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) continua realizando um levantamento detalhado para os reparos que forem necessários nos ambientes da Unidade I. 

Na comunicação enviada ao Ministério Público Federal, a Reitoria informou, ainda, que em nenhum momento a Administração enfrentou resistência e que houve constante diálogo com o movimento paredista. Uma reunião extraordinária do Conselho Superior chegou a ser realizada no Tapiri da Unidade I, local considerado o centro da ocupação dos estudantes.

Reposição das aulas

A Reitoria da Unifesspa já divulgou o calendário de reposição do 4° período de 2016. As aulas serão retomadas no dia 2 de janeiro de 2017. Para os cursos que pararam a partir do movimento de ocupação (Unidade I e III do Campus de Marabá), as aulas de reposição seguem até dia 24 de abril, encerrando o 4º período de 2016.

Os cursos que suspenderam as atividades a partir da greve dos professores, na Unidade II do Campus de Marabá e nos Campi fora de sede, as aulas também começam no dia 2 de janeiro, mas terminam um mês antes, no dia 24 de março. As propostas de calendário acadêmico complementar de 2016 e de calendário acadêmico 2017 foram apresentadas pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg) e aprovadas por meio da Portaria n.º 1248/16, ad referendum ao Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), publicada na quinta-feira (15).