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3º Cinefront: Curadores apresentam destaques da programação do Festival

  • Publicado: Terça, 07 de Março de 2017, 09h17
  • Última atualização em Sábado, 08 de Abril de 2017, 10h25
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Curadores do Festival: “O cinema tem sido uma arma que ajuda a revisitar - e quiçá reparar - as cicatrizes da história ...”

CARTAZ CINE FRONT 2017Os curadores do Festival Internacional Amazônida de Cinema de Fronteira (Cinefront), Evandro Medeiros (Unifesspa) e Felipe Milanez (UFRB), divulgaram um texto de apresentação destacando a essência e a programação da terceira edição do festival de cinema, que ocorrerá de 12 a 16 de abril, em Marabá, Belém, Lima e Taparoto (Peru), São Félix do Xingu, Santana do Araguaia, Rondon do Pará, Xinguara, Acampamento da Juventude Sem Terra (Eldorado dos Carajás) e Aldeia Gavião Reserva Mãe Maria.

Realizado pela Unifesspa, por meio da Diretoria de Ação Intercultural (DAI) da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis, o festival segue a tradição de apresentar obras que tematizam os fatos históricos que revelam as consequências do avanço do capitalismo sobre a Amazônia nos últimos 50 anos; e obras que celebram a memória das lutas sociais e as formas de resistências locais implementadas por índios, camponeses, quilombolas e ribeirinhos em defesa de seus territórios, cultura, direitos sociais e autonomia política.

Com o tema “O nosso cinema é de reexistência” o Cinefront 2017 traz filmes realizados em conjunturas adversas e homenageia um dos maiores documentaristas da Amazônia,Jorge Bodanzky, diretor de“Iracema, uma transa amazônica”, filme que chacoalhou o festival de Cannes, em 1976.

O festival apresenta como principal atração internacional o filme “Isso Muda Tudo”, documentário de Avi Lewis baseado no livro best-seller da premiada jornalista Naomi Klein, uma profunda investigação sobre as políticas por trás das mudanças climáticas, e as resistências e ocupações que se espalham pelo planeta que ela chama de Blockadia.

Também estão na programação do 3º Cinefront, o premiado “Branco sai, preto fica”, de Adirley Queiros, uma obra de ficção que enfrenta a questão racial no Brasil; o curta “A Pedra Mágica do Homem Invisível” de Marcos Fé; produções financiadas pela Unifesspa através do Prêmio de Arte e Cultura da PROEX e filmes produzidos por cineastas locais, “Aquém Margens” de Alexandra Duarte e “Cine Ideal” de Ricardo Almeida.

“Na região, onde o sul e sudeste do Pará emergem como epicentro de violentos conflitos, o cinema tem sido uma arma que ajuda a revisitar - equiçá reparar - as cicatrizes da história e projetar visibilidade às lutas populares cotidianas frente ao avanço do capital sobre a Amazônia. Esse cinema e estas histórias são celebrados no Festival Internacional Amazônida de Cinema de Fronteria [FIA-CINEFRONT]”, destacam os curadores no texto de apresentação do Festival.

A expectativa da organização do Cinefront é inspirar e partilhar o cinema como uma ferramenta de formação e instrumento de transformação nas diferentes realidades,em especial a dos povos amazônidas.

Leia na íntegra o texto de apresentação do 3º Festival Internacional Amazônida de Cinema de Fronteira (Cinefront).

 

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