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Primeira noite do III CINEFRONT discute a desumanização dos usuários de drogas

  • Publicado: Quinta, 13 de Abril de 2017, 10h02
  • Última atualização em Quinta, 13 de Abril de 2017, 17h29
  • Acessos: 2501

3 Cinefront Abertura 002Com a nova canção "Entre Rios", a cantora e compositora Nilva Burjack emocionou o público na abertura do III Festival Internacional Amazônida de Cinema de Fronteira (FIA Cinefront). Um presente para os amantes do cinema de fronteira que se preparavam para assistir aos filmes da primeira noite do Festival, em Marabá. Homenageando o cineasta, pesquisador e ativista político, o diretor Jorge Bodanzky, o III FIA CInefront iniciou ontem (12) sua programação, simultaneamente, em Marabá e Belém, com filmes que retratam a resistência diante das tragédias humanas e sociais.

Em Marabá, um dos curadores do Festival de Cinema, o professor da Unifesspa Evandro Medeiros, destacou a importância da presença do público para a o enriquecimento dos debates e para a consagração do Festival. “Espero que vocês aproveitem esse momento, que participem dos diálogos, pois eventos como esse só se legitimam com a presença do público. Que mesmo com as adversidades, o Festival possa continuar existindo e “reexistindo nos próximos anos”, afirmou.

O reitor Maurílio Monteiro parabenizou a organização do Cinefront e reforçou o compromisso da Unifesspa com a Festival. “Nosso festival é um sinônimo de resistência, resultado do esforço e criatividade de muitos parceiros, uma iniciativa importante que precisa ter vida longa, por isso terá sempre o nosso compromisso. Resistir é preciso  e o lugar fértil para essa resistência é a universidade”, destacou.

Desumanização dos usuários de crack

A primeira sessão do Festival em Marabá começou com o filme “A pedra mágica do homem invisível”, do diretor Marco Fé. O curta apresenta o drama da invisibilidade dos usuários de crack, a partir do retrato de homem que caminha na corda bamba da loucura e da sanidade, do concreto e do abstrato. O diretor também é o ator do filme que interpreta um homem de classe média que se perdeu no mundo do cachimbo.  O filme é uma crítica social à desumanização do usuário de crack em forma de poesia com trilha sonora assinada pelo grupo de rap Pentágono. “A ideia principal do curta é mostrar a história de quem perde tudo e que foge do estereótipo do pobre, favelado. Afinal, a droga entra em todas as classes e destrói a vida de muitos”, afirmou o diretor. O filme estará disponível na internet a partir do dia 17 de abril. Após a exibição do filme, o público pode interagir com o diretor Marco Fé, debatendo a temática do filme e sobre o processo de produção artística.

Outro filme exibido foi “Branco sai, preto fica”, uma produção de Adirley Queiroz, que retrata o drama de dois homens marcados para sempre após tiros em um baile de black music na periferia de Brasília. O filme foi apresentado pelo professor da Unifesspa Amintas Silva, diretor de Ação Intercultural da Proex. 

Nesta quinta-feira (13), no auditório da Unifesspa, a partir das 9h, serão exibidos os filmes vencedores do Prêmio Proex da Unifesspa, o filme “Aquem Margens”, de Alexandra Duarte e o debate “Imagem, memória e produção acadêmica” com os pesquisadores Idelma Santiago e Joseline Trindade.  À noite, às 19h, acontece no Cine Marrocos a exibição dos filmes “Igreja dos Oprimidos” e “No meio do rio, entre as árvores”, do diretor homenageado Jorge Bodanzky. Após os filmes, acontece debate “A luta pela terra na Fronteira Amazônica”, com Charles Trocate e Airton Pereira.

Na sexta-feira (14), às 19h, haverá debate e homenagem ao diretor Jorge Bodanzky e exibição do filme “Iracema, uma transa amazônica”, no Cine Marrocos. A programação completa com as atrações nas demais cidades que abrigam o Festival está disponível no link.

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