Calourada 2017: Unifesspa recepciona e integra mil novos universitários
A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) iniciou, nesta terça-feira (30), o processo de recepção e integração de seus novos calouros. Este ano, mais de mil novos alunos chegaram à Unifesspa para se graduarem em um dos 32 cursos superiores oferecidos pela instituição. O processo de ingresso acontece através do SISU (Sistema de Seleção Unificada) e PSE (Processo Seletivo Especial).
Em solenidade realizada pela manhã, no auditório da Unidade I do Campus de Marabá, com a presença da Administração Superior da Unifesspa, técnicos administrativos, professores, alunos veteranos, os novos calouros foram apresentados a estrutura de ensino, pesquisa e extensão da Unifesspa representado pelo Campus de Marabá (campus sede), Xinguara, São Félix do Xingu, Santana do Araguaia e Rondon do Pará (campi fora de sede).
Os calouros foram recepcionados pelos veteranos, professores e técnicos administrativos e conheceram o ambiente físico da Unidade I; receberam um kit universitário contendo camiseta, agenda, Regulamento de Graduação e caneta, no momento do credenciamento junto aos cursos para os quais foram aprovados.
Um vídeo institucional produzido pela Assessoria de Comunicação da Unifesspa explicou a estrutura física e organizacional da instituição, os primeiros passos de cada um após o ingresso no ensino superior, os serviços oferecidos voltados aos alunos e apresentou os canais de comunicação da instituição. As boas-vindas à Unifesspa foram feitas pelo Reitor, professor doutor Maurílio de Abreu Monteiro; a Vice-Reitora, professora doutora Idelma Santiago; o Pró-Reitor de Ensino de Graduação, Elias Fagury Neto; o representante da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis, Fábio Ribeiro; pelo representante dos alunos veteranos, Igor Pereira; pelo representante dos professores, Rigler da Costa Aragão e pela representante dos técnicos administrativos, Claudiana Gomes Guido.
Pela quarta vez, a recepção dos alunos acontece dentro de uma programação extensa contendo atividades educativas, culturais e humanitárias. Este ano, a temática de discussão proposta pela Unifesspa é em torno da “Universidade e Diversidade na Amazônia: pela (re)existência (resistência) da Educação Pública”, que busca construir, fortalecer e preservar os valores da cultura acadêmica em ambiente e constantes mudanças na sociedade brasileira.
O evento é organizado pelas Pró-Reitorias de Ensino de Graduação, Extensão e Assuntos Estudantis, Diretório Central dos Estudantes José de Ribamar, Grêmios Estudantis, Institutos, Faculdades e com apoio da ASCOM/Unifesspa.
A vice-reitora Idelma Santiago defendeu o combate a intolerância política, religiosa e social, como proposta de uma universidade inclusiva e regional. Idelma disse que a participação dos estudantes é primordial nas lutas da universidade e da sociedade amazônica. O reitor Maurílio de Abreu Monteiro lembrou as lutas da comunidade universitária e dos movimentos sociais para criação e estruturação inicial da Unifesspa e recordou a discussão da PEC 55 (Proposta de Emenda Constitucional) aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pela Presidência da República que limitou os investimentos públicos em educação e saúde pública, por dez anos. A Unifesspa resistiu à aprovação da PEC, que prejudica a instituição na criação de novos cursos superiores.
“Não consigo conceber uma vida universitária que não seja marcada por uma luta consciente, alegre, participativa e festiva de (para) todos nós”, afirmou Maurílio de Abreu Monteiro. “Temos um cenário de dificuldades econômicas, mas temos o direito de resistir e enfrentar isso por uma Unifesspa melhor. A vontade de mudar deve estar em todos”, refletiu Maurílio Monteiro. Os novos calouros “são recebidos com muito carinho e esperança. Vida longa à Unifesspa, vida longa à educação pública, vida longa a todos”, concluiui o reitor.
Os calouros foram incentivados a curtirem as redes sociais da Unifesspa e concorreram a camisetas personalizadas do projeto #Por dentro da Unifesspa. O sorteio aconteceu após os discursos das autoridades acadêmicas.
Programação
Ainda pela manhã aconteceu o lançamento das campanhas de doação de sangue no HEMOPA (Hemocentro Regional de Marabá); conscientização e recebimento de donativos para o Lar São Vicente de Paulo, organização sem fins lucrativos que abriga idosos que necessitam, constantemente, de alimentação, remédios e vestuário; e plantio de novas árvores. Um ônibus da Unifesspa foi colocado à disposição dos novos e veteranos alunos para levá-los para o HEMOPA. Na quarta e quinta-feira, o ônibus ficará a disposição dos técnicos administrativos e professores da Unifesspa, bem como de alunos, no Campus 1, a partir das 9h.
A doação de donativos para o Lar São Vicente de Paula por parte dos calouros, veteranos, professores e técnicos será feita nos institutos da Unifesspa. Na sexta-feira, um stand será montado para receber a doação de fraudas para os idosos, na Unidade I do Campus de Marabá.
Hoje à tarde está prevista a mesa-redonda “A construção do discurso midiático sobre a crise e educação superior” com o jornalista Francisco das Chagas Filho, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia (PDTSA/Unifesspa) e o colunista do Brasil de Fato, Márcio Zonta, militante do Movimento dos Atingidos pela Mineração (MAM). Também acontece a atividade “Cores da Resistência: construindo a força estudantil (Movimento Estudantil em Debate)”
A programação prossegue na quarta e quinta-feira (31 e 1º) com atividades nos Institutos e Faculdades e a exibição do Cine Club PROEX, às 19h. Na sexta-feira, dia 02, acontece a partir das 8h30 a apresentação dos setores de atendimento aos/as estudantes; às 10h a mesa-redonda “Diversidade na Amazônia: universidade como território de disputa” com os palestrantes Alfredo Wagner Berno de Almeida, professor da Universidade Federal da Amazônia e Ailce Margarida Negreiros Alves, professora da Unifesspa.
À tarde acontece a terceira mesa-redonda do evento, denominada “Educação pública: a (re)existência se dá pela resistência” ministrada por representantes de movimentos sociais da região e professores. Às 16h acontece oficinas de tranças e turbantes; Hip Hop; Capoeira; Stencil; Fotografia; Batucada; Mandalas e Filtros dos Sonhos. A noite, o encerramento é com atividades culturais de música, dança e confraternização dos envolvidos.
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