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Artigo sobre Emancipa de Marabá é publicado em revista científica

  • Publicado: Quinta, 13 de Julho de 2017, 17h22
  • Última atualização em Quinta, 13 de Julho de 2017, 17h37
  • Acessos: 3727

revista Unisal

Os pesquisadores Andrei Cesário de Lima Albuquerque, Manoel Ítalo Borges Moraes da Silva e Daniella Maria dos Santos Dias publicaram o artigo científico “Dignidade humana e emancipação: um relato de experiência referente à disciplina direitos humanos no cursinho popular Emancipa, em Marabá/PA” veiculado na Revista de Ciências da Educação, Número 37, Ano XIX, publicada pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL-SP).

Andrei Cesário e Manoel Ítalo são alunos do curso de Direito na Unifesspa e professores de Direitos Humanos do Cursinho Popular Emancipa em Marabá; e Daniella Dias é professora doutora pela UFPA cedida à Unifesspa e integram o Núcleo de Estudos em Direitos e Democracia da Faculdade de Direito vinculado à Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (NEDD/FADIR/Unifesspa).

A avaliação da Revista de Ciência da Educação é Qualis B1, muito importante para o currículo dos pesquisadores. A classificação das revistas está dividida em oito estratos, em ordem decrescente de valor: A1, A2, B1, B2, B3, B4, B5 e C. O Qualis é um conjunto de procedimentos utilizados pela Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes) para estratificação da qualidade da produção intelectual dos programas de pós-graduação.

No artigo, os pesquisadores apresentam a experiência deles com relação ao ensino de direitos humanos aos alunos do Cursinho Popular Emancipa, em Marabá, no Estado do Pará, dando ênfase, as contradições entre a teoria atual que justifica os direitos humanos e o viés emancipatório que se espera da educação popular. Ao final, buscar-se-á discutir se há lugar, entre os alunos do ensino médio, para uma abordagem crítica dos conceitos básicos da teoria dos direitos humanos, como a dignidade da pessoa humana, em uma perspectiva anticapitalista.

Para os pesquisadores, o problema ganha relevo a partir do novo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), um arbitrário pedagógico que exige, em sua prova de redação, uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos, ou seja, que esteja alinhada a essa construção teórica que, em verdade, pretende inserir pessoas em um sistema econômico exploratório e ecologicamente insustentável.

Veja o artigo em: https://goo.gl/AoYCgQ

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