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Catorze cursos e oficinas de capacitação para servidores da Unifesspa

  • Publicado: Terça, 22 de Agosto de 2017, 17h10
  • Última atualização em Terça, 22 de Agosto de 2017, 17h50
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Unifesspa inicia capacitação de servidores

oficina introdutoria curso capacitacao 2017A Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (PROGEP/Unifesspa) iniciou o primeiro de uma série de catorze cursos e oficinas de capacitação para servidores da instituição. A Oficina de Direitos e Inclusão da Pessoa com Deficiência está sendo ministrada pela coordenadora do NAIA (Núcleo de Acessibilidade e Inclusão Acadêmica), professora doutora Lucélia Cardoso Cavalcante Rabelo desde ontem, dia 21, à tarde, em sala de aula, do Campus 1, em Marabá. A oficina se encerra na tarde da próxima sexta-feira, dia 25, perfazendo uma carga de atividades de 20 horas presenciais. Vinte e seis servidores, técnicos administrativos e professores, dos campi de Marabá e de São Félix e Rondon do Pará participam da capacitação. A capacitação começou às 14h com a apresentação dos alunos e suas experiências acadêmicas, nos ambientes familiar e comunitário; e nos espaços públicos com pessoas com deficiência. Entre as experiências relatadas está a da pedagoga Ana Lúcia que relatou a mudança de local de reunião no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, em Rondon do Pará, para permitir a participação de um cadeirante como representante da sociedade civil organizada na última Conferência da Estatuinte. A reunião era no segundo andar e foi deslocada para a biblioteca, localizada no térreo. As pessoas com deficiência são iguais a quaisquer outras, com protagonismos, peculiaridades, contradições e singularidades. As pessoas podem ser deficientes por questões hereditárias, por doença adquirida ao longo da vida ou por acidente; e isso independe de classe social. Segundo Lucélia Rabelo, em matéria de legislação garantindo os direitos das pessoas com deficiência o Brasil está em destaque no mundo. “Agora há um hiato entre o que está escrito e o que é real na vida das pessoas com deficiência”. Lucélia explicou que existe um preconceito social sobre a capacidade e a potencialidade de cada pessoa com deficiência na ocupação dos espaços públicos e que convém a cada um destruir preconceitos e criar práticas de convivência com as pessoas com deficiência como ser humano e cidadão na prática cotidiana. Entre os exemplos de pessoas que convivem com sua deficiência, Lucélia citou dois, em tempos históricos diferentes: o poeta grego Homero, que teria vivido em época anterior a VII a. C, e era cego; e o do escritor argentino Jorge Luis Borges (1899-1986) ficou cego aos 55 anos, de causa hereditária. De acordo com registros, ele sempre soube que perderia a visão, pois o problema havia atingido seu pai e seu avô. Borges continuou na posição de diretor da Biblioteca Nacional da Argentina. Conteúdos da oficina A oficina abordará os conceitos e tipos de deficiência; os principais tópicos da legislação brasileira para atender a pessoa com deficiência; as adequações necessárias e a importância para o acesso e permanência da pessoa com deficiência na Unifesspa; e a apresentação do mapeamento das demandas de pessoas com deficiência na Unifesspa.

Unifesspa tem cota

A Unifesspa tem sessenta e três alunos que ingressaram na instituição com alguma deficiência em 2017. Ano passado, o quantitativo era de 38 alunos. O ingresso dos alunos acontece através do Sistema de Seleção Unificada (SISU) pela política de cota. Segundo Lucélia Rabelo, a Unifesspa tem outros alunos com deficiência que ingressaram sem integrar a política de cotas que prevê duas vagas em cada um dos 41 cursos da instituição para pessoas com deficiência. A política de inclusão da Unifesspa permite, ainda, que dois alunos indígenas e outros dois alunos quilombolas também ingressem na instituição utilizando o PSE (Processo Seletivo Especial). O NAIA reivindica que os surdos tenham um PSE em Libras para poder ingressar na Unifesspa.

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