Iniciou o curso “Introdução à etnologia dos povos Gavião, Suruí-Aikewara e Awaeté-Parakanã”
A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), através da Vice-Reitoria iniciou o curso “Introdução à etnologia dos povos Gavião, Suruí-Aikewara e Awaeté-Parakanã”, com 40 vagas ofertadas, que está sendo realizado nos dias 16 e 17 de novembro de 2017, no período matutino e vespertino, na sala 1 do PDTSA.
O público alvo dessa formação são docentes, técnicos e discentes da Unifesspa envolvidos ou em processos de engajamento em projetos de ensino, pesquisa e extensão com esses povos. A Unifesspa emitirá certificados de 20 horas aos participantes. O curso será ministrado pela pesquisadora e antropóloga Iara Ferraz e contará com a participação das professoras Murué Suruí e Concita Guaxipiguara Sompré.
Inscrições
Os interessados puderam se inscrever no período de 06 a 10 de novembro, através do preenchimento da Ficha de Inscrição que foi enviada para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O curso tem a coordenação do professor Jerônimo da Silva e Silva e da técnica administrativa Naurinete Fernandes Inácio Reis e constitui parte de uma ação mais ampla visando estreitar ações internas e externas da universidade com os povos indígenas. A expectativa é que novos cursos e eventos sejam realizados com suporte para um público cada vez mais abrangente. A lista dos inscritos no curso foi divulgada no dia 13 de novembro, por e-mail. Mais informações: 2101-7188.
Sobre Iara Ferraz
Iara Ferraz possui graduação em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (1974), mestrado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1984) e doutorado em Antropologia Social pelo PPGAS, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998). Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em etnodesenvolvimento, atuando principalmente nos temas relacionados à etnicidade, grandes projetos na Amazônia, industrialização e fronteira.
Por meio de organizações não-governamentais, no decorrer de 30 anos prestou assessoria a povos indígenas e ribeirinhos do sudeste do Pará, com vistas ao seu fortalecimento nas relações e negociações com grandes empresas estatais e privadas. Desde 2008 é pesquisadora associada do Museu Nacional (UFRJ) e em 2014 e 2015 participou como pesquisadora sênior do Colégio Brasileiro de Altos Estudos (UFRJ).
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