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Comunidade acadêmica e sociedade participam do I Colóquio sobre a derrocagem do Pedral do Lourenção

  • Publicado: Quarta, 04 de Abril de 2018, 17h04
  • Última atualização em Sexta, 06 de Abril de 2018, 15h00
  • Acessos: 2522

Destaque I Coloquio Pedral Lourencao1A abertura da programação do I Colóquio sobre a derrocagem do Pedral do Lourenção foi realizada na Unidade II, do campus da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) nesta quarta-feira (04/04) e contou com a presença de alunos, professores, técnicos, gestores públicos, autoridades políticas e membros da imprensa local.

O reitor da Unifesspa – Profº Drº Maurílio Monteiro abriu oficialmente o evento e em seu discurso falou sobre a importância de se discutir sobre o tema. “Toda infraestrutura de transportes organiza fortemente as dinâmicas sociais e econômicas de uma região, do mundo de trabalho. A Unifesspa precisa discutir os problemas regionais, buscando soluções para nossa população. Esse é o papel da Universidade”, ressaltou.

A programação seguiu com diversas palestras. Entre elas sobre “Geologia, Geomorfologia da região de Marabá, Itupiranga e Nova Ipixuna”, ministrada pelo Profº Drº Leonardo Felipe; “Hidrovias”, ministrada pelo Profº MSc. Alan Borges e “Análise Geológica Integrada do grupo Tucuruí na região do Pedral do Lourenção – Itupiranga-PA”, ministrada pelo Profº Drº Antônio Emídio Júnior.

À tarde, os participantes do I Colóquio também puderam ouvir sobre “Desenvolvimento Regional”, ministrada por Ítalo Ipojucan da Associação Comercial de Marabá; “Projeto de Engenharia da Derrocagem” com o Engº do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), André Bernardes, além da palestra sobre os “Impactos do Canal da Hidrovia Araguaia-Tocantins no sistema de pesca no Pedral do Lourenção”, ministrada pela Profª MSc. Cristiane Cunha.I Coloquio do Pedral do Lourencao 21

O engenheiro e coordenador de Obras Hidroviárias do DNIT André Bernardes, destacou que a obra de derrocagem do Pedral do Lourenção vem sendo estudada desde julho de 2016, mas com previsão de conclusão até o final deste ano. Ela está orçada em 520 milhões, com previsão para iniciar em 2020 e ser concluída em aproximadamente 3 anos.

“A obra possui várias fases – a de levantamento dos impactos ambientais, a elaboração do Projeto Básico Ambiental (PBA), obtenção da Licença de Instalação (L.I), e o Licenciamento Prévio. Há muita desinformação em torno do tema e, isso, torna o evento da Unifesspa importante porque traz valiosos esclarecimentos sobre a derrocagem do Pedral do Lourenção. Entendo que as pessoas se preocupam em relação aos impactos ambientais, mas nós do DNIT temos adotado medidas adequadas através do PBA, para que estes impactos possam ser evitados, mitigados ou até compensados. Além disso, pode-se maximizar os impactos positivos esperados. E isso será feito”, pontuou.

Segundo Bernardes, as principais implicações às populações ribeirinhas serão a interdição de alguns locais e a pesca que também ficará interditada por apenas um período, mas que tão logo a obra seja concluída, os trechos serão liberados.

Ele disse ainda que no final deste ano e ou início do ano de 2019 a obra entrará na fase das audiências públicas em que serão ouvidos os moradores das áreas do Pedral ou fora dele como Marabá, Baião, Nova Ipixuna, Itupiranga e Tucuruí.

“Eu parabenizo a Unifesspa por ‘puxar’ essa discussão tão importante sobre a obra de derrocagem do Pedral do Lourenção, mas esse espaço de debates precisa ser ampliado, trazendo inclusive, mais pessoas da sociedade civil organizada para discutirmos juntos, porque eu entendo que esta obra vai impactar o nosso futuro e a vida de milhares de pessoas”, disse a moradora de Marabá Maria Lucélia Araújo, de 33 anos.

O Profº Dr.º Leonardo Felipe assegurou que este é apenas o I Cóloquio, mas que a Unifesspa abrirá outros eventos de discussão sobre o tema. O evento foi encerrado com espetáculo de dança e um happy hour.I Coloquio do Pedral do Lourencao 19

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