Reconhecimento: Unifesspa recebe nota 4 no curso de Engenharia Elétrica
A conquista da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) com a nota 04 na avaliação do MEC foi oficialmente anunciada na tarde de segunda-feira (16/04). Alunos, professores, técnicos e parceiros da Unifesspa comemoraram os ótimos resultados acadêmicos obtidos pela Instituição. A nota 4 coloca o curso de Engenharia Elétrica entre os melhores do país, reconhecendo o trabalho dos docentes e técnicos e a excelente estrutura física, com salas de aula confortáveis e laboratórios bem equipados.
A Comissão de avalição do MEC realizou a visita in loco no período de 12 a 13 de abril de 2018. Um dos quesitos que recebeu nota máxima (5) dentro da avaliação de reconhecimento do curso foram a respeito dos laboratórios especializados - implantados com respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança atendem, de maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, aos aspectos: adequação ao currículo, acessibilidade, atualização de equipamentos e disponibilidade de insumos. Para realização das atividades práticas foram apresentados 08 laboratórios, instalados, em sua maioria, no novo galpão de laboratórios, inaugurado no último dia 6 de abril. Os ambientes são amplos e os equipamentos disponíveis para execução das atividades laboratoriais são modernos. Além disso, os laboratórios de informática possuem computadores de última geração, com alta capacidade de processamento.
De acordo com o relatório de avaliação do MEC, os objetivos do curso apresentam muito boa coerência, em uma análise sistêmica e global, com os aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular, além do contexto educacional. A nota 4 também veio reconhecida através da estrutura curricular que contempla, de maneira muito boa, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade, compatibilidade da carga horária total, articulação da teoria com a prática.
O MEC também considerou como positivo na instituição a existência do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão Acadêmica (Naia), que subsidia a Unifesspa nas ações e estudos voltados à inclusão de estudantes com dificuldades na aprendizagem advindas de fatores diversos, a exemplo das altas habilidades, disfunções neurológicas, problemas emocionais, limitações físicas e ausência total e/ou parcial de um ou mais sentidos da audição e/ou visão. Os estudos acerca das questões Afro-Brasileiros e Indígenas são tratados de forma transversal no curso.
Para o reitor da Unifesspa, Maurílio de Abreu Monteiro, os resultados são obtidos pelo comprometimento de muitas áreas e respaldam a grande missão da instituição, que é ampliar o acesso à educação superior de qualidade. "É extremamente gratificante a inclusão de cursos criados tão recentemente como o de engenharia elétrica no rol dos melhores do Brasil. Mais uma vez se evidencia que do trabalho conjunto e vibrante da comunidade universitária brotam resultados muito positivos", avaliou. Do total de 684 cursos existentes em universidades públicas e particulares, 234 são avaliados com nota 4 ou 5, dentre eles o curso ofertado pela Unifesspa.
O diretor do IGE, Prof. Dr. José de Arimatéia, atribuiu o resultado ao empenho, profissionalismo, amizade, respeito e seriedade da equipe de docentes, técnicos administrativos e discentes do curso de Engenharia Elétrica, e destacou a infraestrutura fornecida aos estudantes. “O conceito muito bom impresso pelos avaliadores do MEC é reflexo do trabalho de uma equipe competente e dedicada dos servidores do curso de Engenharia Elétrica. É motivo de orgulho e satisfação compartilhar o local de trabalho com profissionais capazes e dedicados, e estou certo que se continuarem trabalhando com esse profissionalismo, disposição e dedicação é seguro que o futuro de todos será ainda mais brilhante", comemorou.
O coordenador do curso também destacou o resultado como vitorioso. " Nosso pensamento agora é trabalhar para manter ou mesmo aumentar essa nota, chegando a nota máxima. Agradeço a todos os setores da Unifesspa pelo apoio dado, aos docentes da engenharia elétrica, e em especial, aos discentes que compõem o curso", declarou.
Sobre o curso
O curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica é ofertado pelo Instituto de Geociências e Engenharias (IGE) da Unifesspa e, funciona, na modalidade presencial na Unidade II - Campus Marabá. O início de funcionamento do curso se deu no primeiro semestre de 2016, com 30 vagas em período integral. Hoje, o curso possui 123 alunos regularmente matriculados estudando no período diurno.
A carga horária para este projeto de curso é de 4231 horas, sendo: disciplinas de formação básica 1547 horas relógio; disciplinas de formação profissionalizante 1632 horas, disciplinas de formação especifica 1054 horas (inclusas 170 horas de estágio) e 2018 horas de disciplinas optativas distribuídas em 5 grupos (Telecomunicações, Controle e Automação, Sistemas de Energia, Eletrônica e Disciplinas Complementares).
De acordo com o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), a motivação para criação desse curso deve-se ao fato dos cursos da área tecnológica, em particular os de engenharia elétrica, só serem ofertados na Universidade Federal do Pará (UFPA) pelo seu Instituto de Tecnologia (ITEC) em Belém e no Campus Universitário de Tucuruí (Camtuc).
Ainda de acordo com o PPC a Unifesspa sentiu a necessidade de se formar um profissional em Engenharia Elétrica em Marabá que execute projetos de alta complexidade envolvendo as seguintes áreas de conhecimento: Eletromagnetismo, circuitos elétricos, eletrônica, telecomunicações, automação, controle, processamento de sinais, instalações elétricas, conversão de energia, sistemas elétricos de potência, entre outras. Em reunião com os docentes ainda se destacou que a região possui um polo industrial forte, contando com empresas como: Vale do Rio Doce, Eletronorte, empresas que atuam com energia solar, entre outras.
Durante a formação dos alunos, é feita a abordagem de conteúdos pertinentes às políticas de educação ambiental, de educação em direitos humanos e de educação das relações étnico raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, através das atividades complementares e atividades de extensão. Além disso, algumas disciplinas tratam as questões de direitos humanos (Direito e Legislação) e ambientais (Introdução à Ciência do Ambiente). É ofertada também a disciplina optativa de Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Por todas essas questões, na avaliação do MEC, os objetivos do curso apresentam muito boa coerência, em uma análise sistêmica e global, com os aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular, além do contexto educacional.
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