Patrimônio da sociedade: Unifesspa completa 5 anos celebrando a diversidade e o crescimento
Nesta terça-feira, 5 de junho de 2018, a Unifesspa completa cinco anos de criação. Uma data festiva e de grande significado para a comunidade acadêmica e toda a sociedade do sul e sudeste paraense que sonhou e lutou para que a região pudesse contar com uma instituição federal de ensino superior pública e de qualidade.
Nesses cinco anos, a Unifesspa cresceu muito e vem se consolidando como uma instituição pública de excelência no cenário amazônico, contribuindo para o desenvolvimento regional e ajudando a transformar a vida de milhares de pessoas.
Já são mais de 1500 diplomas entregues, com a formação de profissionais em diversas áreas do conhecimento. A Unifesspa chega a esta data com mais de cinco mil alunos, ofertando 38 cursos de graduação, distribuídos em seus campi instalados nos municípios de Marabá, Rondon do Pará, São Félix do Xingu, Xinguara e Santana do Araguaia, além de ofertar 13 cursos de pós-graduação, sendo sete mestrados, três doutorados e três de especialização.
“Somos uma instituição democrática e diversa, acolhendo quilombolas, indígenas e milhares de estudantes oriundos da escola pública, valorizando e cultivando, assim, a inclusão e a diversidade social. Uma instituição que aspira à universalidade”, definiu o reitor Maurílio de Abreu Monteiro, conclamando as comunidades interna e externa a continuarem a defender esse importante patrimônio da sociedade regional e se engajarem nas atividades comemorativas iniciadas este mês e que continuarão ao longo do ano.
No próximo dia 15 de maio, uma programação especial de comemoração contará com exposição artística, apresentações culturais, inauguração de prédios, lançamentos da campanha “Iguais na Diversidade” e do selo comemorativo dos 5 anos da Unifesspa, entre outras ações que marcarão o início das atividades do ano comemorativo dos cinco anos da universidade. Confira a programação detalhada da solenidade de comemoração, aberta ao público em geral. A comemoração, anteriormente prevista para esta terça (5 de junho), precisou ser remarcada em função dos últimos acontecimentos relacionados à mobilização dos caminhoneiros em todo o país.
Nossa história
A lei federal n.º 12.824, sancionada em 2013 pela presidente Dilma Roussef, criou a Unifesspa a partir do desmembramento do antigo campus Marabá da Universidade Federal do Pará (UFPA), que já contava com maturidade acadêmica para recepcionar a nova instituição, tornando-se o campus sede da mais nova universidade federal da Amazônia.
Para a comunidade universitária, o momento é de destacar os importantes avanços da Unifesspa, mas também de rememorar uma história anterior de mais de 20 anos de construção do conhecimento, que serviu de base para que a região pudesse conquistar esse importante patrimônio.
O antigo campus universitário em Marabá, criado em 1987, como parte do projeto de interiorização da Universidade Federal do Pará (UFPA), teve como primeira coordenadora a professora Nilsa Ribeiro Brito. Os primeiros cursos ofertados foram Licenciatura Plena em História, Letras, Matemática, Geografia e Pedagogia. Até 2013, ano de criação da Unifesspa, o campus ofertava 16 cursos de graduação.
Hoje, a Unifesspa, com sua estrutura multicampi, contribui para a redução das assimetrias regionais, a fixação de recursos humanos qualificados em municípios menos populosos e vem permitindo que centenas de pessoas possam ter acesso ao ensino superior de qualidade sem precisar se deslocar para os grandes centros urbanos. Assim, milhares de jovens de baixa renda, negros, indígenas, quilombolas, camponeses, pessoas com deficiência passam a vislumbrar novas oportunidades de vida, a partir da formação e qualificação profissional.
“A Unifesspa representa a conquista de um sonho da nossa população, em especial da classe trabalhadora que não tinha condições de enviar seus filhos para estudar fora e almejar um futuro melhor. Com a Unifesspa, os pobres dessa região podem vislumbrar um novo caminho, novas oportunidades de vida”, ressaltou o estudante Igo Pereira, coordenador geral do Diretório Central dos Estudantes José de Ribamar (DCE JR).
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