Exposição de Arte “Pra ver e ser visto” celebra os 5 anos da Unifesspa
A exposição de Arte “Pra ver e ser visto” é alusiva as comemorações dos 5 anos da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) em que alunos e professores do curso de Artes Visuais que já tem uma trajetória artística na região apresentam seus trabalhos, sua arte, seus talentos.
Segundo a curadora da Exposição de Arte “Pra ver e ser visto” - profa. Cinthya Marques, “a exposição leva esse nome tendo em vista o desconhecimento de alguns em relação ao curso de licenciatura em Artes Visuais e sua importância acadêmica”, disse.
“Estamos trazendo algo inovador para a região. É a possibilidade de pensar a região sul e sudeste do Pará de forma artística, de forma interessante para essa região se resignificar. A licenciatura em Artes Visuais vai equilibrar tanto a formação do arte-educador que é esse professor que vai para sala de aula trabalhar com a disciplina de Artes, quanto à formação do artista, de suas habilidades, cognição, da sua experiência na arte.
Ainda segundo a curadora, a exposição servirá para que a Unifesspa e todos aqueles que visitarem-na conheçam as obras, observem os trabalhos que são produzidos tanto pelos alunos, quanto pelos professores do curso.
O painel artístico do Instituto de Linguística, Letras e Artes (Illa) produzido pelos professores e artistas Alixa e Amilton Damas faz uma homenagem aos trabalhadores que construíram os prédios da Cidade Universitária e que foi inaugurado na manhã desta sexta-feira (15/06).
A Unifesspa ainda não possui uma galeria de Artes e, por isso, a exposição está concentrada no prédio Multiuso fazendo uso das escadarias e do hall de entrada de cada andar, permitindo que os alunos, por exemplo, tenham essa experiência sobre o que é uma exposição de artes e de como um trabalho artístico pode ser visto pela comunidade acadêmica.
Logo na primeira escadaria, as pessoas vão se deparar com trabalhos desenvolvidos pelos alunos da professora Leila Rego que faz uso das máscaras – desenhos vazados.
Nas escadarias do segundo andar, estão os trabalhos de um coletivo de alunos que destacam o nu artístico, considerado ainda um tabu em nossa sociedade.
Na exposição, as pessoas também podem prestigiar o trabalho de uma aluna que é feito com sucata e que a partir da iluminação de uma lanterna – é visualizada a imagem da figura folclórica do “Boi Bumbá”.
Há ainda num dos andares, o trabalho do professor Teófilo Augusto - uma instalação semi-imersiva, baseada num recurso audiovisual captado de um jogo. Este jogo que em geral é usado para entretenimento, foi modificado, sendo utilizado numa proposta de esculturas tridimensionais e colocado numa trilha um pouco mais obscura, em relação ao jogo que é infantil. O jogo que era voltado para o lúdico ganhou uma ressignificação – colocando o visualizador, que nesse primeiro momento não é o interator – para poder presenciar o ambiente de uma maneira invertida ao tradicional.
“Queremos que os expectadores pensem o ambiente com os recursos audiovisuais do jogo de uma maneira diferenciada, demonstrando que você não precisa se ater aos limites que geralmente lhe são impostos e de como você pode ir além, forçando um pouco essas barreiras que são colocadas”, destacou o professor do curso de Artes.
As pessoas também podem prestigiar artes no papel com guache, em papel craft, além de esculturas e imagens impressas em tecido failet – retratando a agricultura familiar e a produção de farinha.
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