Integração Estudantil: estudantes indígenas e quilombolas têm recepção especial na Unifesspa

Realizada por seus respectivos coletivos, estudantes indígenas e quilombolas prepararam recepção especial aos calouros 2019. As atividades tiveram o objetivo de apresentar o funcionamento e as estratégias de permanência no ensino superior aos novos estudantes da Unifesspa.

A programação envolveu a participação de calouros e veteranos, professores de diversos cursos, o Núcleo de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (Nuade) e a Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (Proex).

Augusto Severo, da Coordenadoria de Integração Estudantil da Proex, é o responsável pelo acompanhamento dos estudantes indígenas e quilombolas da Unifesspa. “Nossa participação, além da disposição do acompanhamento de cada um dentro da universidade, também foi da apresentação e orientação para participar do Programa Bolsa Permanência MEC e demais programas voltados à permanência do estudante no ensino superior”, disse Severo.

Apesar da não abertura de inscrições ao Programa Bolsa Permanência MEC, Augusto Severo já orientou quanto aos documentos exigidos e demais orientações disponíveis no site da Proex.

As atividades de extensão foram apresentadas pelo professor Evaldo Gomes Júnior, Diretor de Ação Intercultural da Proex. “Existe uma demanda representativa das comunidades indígenas e quilombolas em diversas áreas sendo articuladas por meio de projetos de extensão. E é essa uma das funções sociais da universidade: atender à diversidade que está dentro e no lugar onde está a Unifesspa”, ressaltou Evaldo.

Para Iracilene Guajajara, estudante do curso de Direito, eventos como esse promovem a integração entre os estudantes indígenas da Unifesspa. “Realizar eventos como esse nos aproximam e são espaços para ouvir e conhecer uns aos outros. Temos diferenças de aldeia e etnias e precisamos entender um pouco das dificuldades de cada um para juntos buscarmos melhorias para nossa permanência na Universidade”, destacou Iracilene.

Paulla Menezes destacou a necessidade de eventos específicos para fixação da identidade dos estudantes quilombolas na Unifesspa. “Dentre as ações que promovemos enquanto estudantes quilombolas nosso maior objetivo é nossa visibilidade nesta instituição e a afirmação total da capacidade de vivenciar essa vida acadêmica, apesar do preconceito que ainda existe”, concluiu a estudante de Direito.