Alimentos arrecadados nos Jogos Unifesspa 2019 são entregues à Associação de Moradores do Bairro Nossa Senhora de Nazaré

Pelo menos 300 kg de alimentos foram entregues à Associação de Moradores do Bairro Nossa Senhora de Nazaré, conhecido como bairro Coca-Cola, em Marabá. Os itens foram doados pela comunidade acadêmica da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, para inscrição nos Jogos Unifesspa 2019.

“Todos os anos, fazemos a arrecadação de alimentos porque é uma forma de educar nossos estudantes com o olhar voltado ao desenvolvimento social da região. A associação esteve conosco no sábado, na Estação Conhecimento, para conhecer os jogos e, agora, estamos aqui para conhecer também a entidade e seu funcionamento”, falou o pró-reitor de Extensão e Assuntos Estudantis, professor Diego Macedo, coordenador geral dos Jogos Unifesspa.

Quéssio Alves, presidente da Associação, e Francisca Silva, membro da entidade e representante da Pastoral da Saúde no bairro, receberam os alimentos na sede da entidade. “Ficamos muito felizes por termos uma universidade preocupada com as questões sociais. A Unifesspa já é nossa parceira no projeto "Reciclando" e, agora, nos Jogos Unifesspa 2019”, destacou o presidente.

A associação surgiu para garantir às pessoas que ocuparam a área que se tornou o bairro Nossa Senhora de Nazaré e, desde 2016, tem também realizado ações sociais com às famílias. De acordo com Francisca Silva, a associação tem um cadastro dos moradores em situação de vulnerabilidade que são atendidos com auxílios e atendimentos orientações sociais, mas também atende mais de 100 crianças em atividades de reforço escolar, que acontecem às terças e quintas-feiras pela manhã.

E, como forma de geração de renda aos moradores, criou o projeto Reciclando. Entidades da cidade de Marabá como a própria Unifesspa, prefeitura e outras empresas, fazem a separação do lixo reciclável e doam à associação. “Temos aqui no bairro e na cidade, rios que são poluídos com lixo que poderia ser reciclável. Assim, contribuímos com a educação ambiental da sociedade e seus órgãos e, ainda, geramos renda aos catadores que são moradores do bairro”, explicou Quéssio Alves.