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Alunos da Unifesspa visitam comunidades tradicionais para identificar demandas psicossociais

  • Publicado: Terça, 10 de Dezembro de 2019, 16h05
  • Última atualização em Quarta, 11 de Dezembro de 2019, 20h49
  • Acessos: 2716

assentamento1Como atividade da disciplina de Psicologia Social, ministrada pelos professores Normando Viana e Igor Santos, a turma 2018 do curso de Psicologia da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) realizou,  nos dias 6, 7 e 8 de dezembro, uma viagem de campo com o objetivo de identificar demandas psicossociais de comunidades tradicionais da região.

Alunos e professores visitaram a Aldeia Gavião Parkatêjê  e os acampamentos do Movimento Sem Terra, Helenira Resende e Hugo Chavez.  Antes da viagem, os alunos receberam a visita de lideranças indígenas e dos acampamentos, que vieram apresentar os locais que seriam visitados e as histórias de seus povos.

Segundo o professor Normando, a atividade de campo foi pensada para que os alunos pudessem conhecer e entrar em contato com diferentes modos de viver. “Esperamos que  os alunos possam identificar as demandas psicossociais oriundas desses diferentes modos de viver, para que o curso de psicologia da Unifesspa compreenda essas questões e possa intervir, conforme as necessidades e particularidades dessas demandas”, explica.  

Na Aldeia Parkatêjê, os alunos puderam conhecer as dinâmicas da 8ª maratona indígena que estava em andamento. A liderança Adivonaldo Aiteipare Ribeiro Airompokre recebeu a comitiva para uma roda de conversa com os profissionais de saúde que trabalham na aldeia. A estudante de Psicologia da Unifesspa, Regilanne Pereira Guajajara Airompokre, ajudou na intermediação do debate, que contou com participação da enfermeira Purupramre Lima Gavião, integrante da equipe do DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena) da região.

assentamento3No acampamento Helenira Resende, alunos e professores foram recepcionados pela liderança Paulo Pereira da Silva, estudante do curso de Educação do Campo da Unifesspa. Ao final do dia, professores  e alunos se reuniram para debater as atividades observadas, compartilhar impressões e alinhar as próximas ações da atividade.  

“Essa vivência faz com que nossos alunos tenham na sua formação uma perspectiva não só teórica e metodológica, mas também interpessoal, do olhar para o outro. Acredito que isso seja precioso na formação de psicólogos comprometidos com as demandas sociais, históricas e políticas da região, e como tudo isso impacta na formação da subjetividade”, afirma o professor Normando Viana. 

Para o estudante José Henrique Brito, a viagem permitiu que os alunos construíssem um novo olhar sobre os povos tradicionais. "Foi muito interessante poder conhecer de perto essas sociedades, com história e cultura diferentes. Foi muito enriquecedor pra nossa formação", avaliou.

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