Unifesspa além das salas: as experiências dentro e fora da universidade de alunas que ingressaram pelo SiSU
As inscrições para o SiSU 2021 estão chegando. O sistema, que seleciona estudantes para vagas em universidades públicas em todo país, utilizando a nota do Enem, será aberto no próximo dia 6 de abril, segundo o Ministério da Educação (MEC). Com tantas oportunidades disponíveis, a escolha do curso e da universidade nem sempre é fácil para muitos estudantes.
Além do ensino, as universidades públicas oportunizam a produção de conhecimento e incentivo à permanência, por meio de bolsas e auxílios. Também, promovem o contato direto com outros setores sociais, por meio da extensão universitária. Nesta reportagem, estudantes da Unifesspa falam sobre suas experiências na universidade e como ela pode proporcionar a formação no ensino superior e muito mais.
Joanne Almeida, de 19 anos, vem de uma família de professores formados no então campus da Universidade Federal do Pará (UFPA) em Marabá, hoje Unifesspa, motivo que levou a escolher a mesma instituição para cursar o ensino superior. A estudante é da primeira turma Arquitetura e Urbanismo, um dos três cursos ofertados no Instituto de Engenharia do Araguaia (IEA) da Unifesspa, em Santana do Araguaia.
Desde os primeiros dias de aula, Joanne se sentiu bastante acolhida no ambiente universitário, construído relações e vivências marcantes nessa importante fase de sua vida. “O pessoal foi muito acolhedor e prestativo na resolução de qualquer problema ou dúvida. Por ser um campus ainda em crescimento, todo mundo conhece todo mundo”, afirma.
Apesar de ter pouco tempo de curso e de atividades totalmente presenciais, Joanne conta sobre as oportunidades de participar de projetos de iniciação científica. Já neste ano, ela conseguiu, pela segunda vez, ser contemplada com uma bolsa em projeto de pesquisa. Além disso, teve três artigos publicados em anais de eventos, a exemplo do Congresso Araguaiense de Ciência Exata, Tecnológica e Social Aplicada (Conara), realizado por alunos e servidores do IEA.
A saudade de casa, sentimento comum entre os estudantes que precisam mudar de cidade em busca do conhecimento, não foi um obstáculo tão grande para Joanne. Ela, que precisou fazer o Ensino Médio fora do seu município, acabou se acostumando com o fato de estudar e viver em outra cidade. A recepção acolhedora dos servidores e dos outros alunos do IEA também lhe proporcionou mais conforto.
Cursando o segundo semestre remotamente, por conta da pandemia, Joanne se diz feliz no curso de Arquitetura e Urbanismo, dando os passos iniciais para construir uma carreira no futuro. Além de integrar o projeto de pesquisa “As transformações ocasionadas pelo BIM na prática e no ensino de Projeto de Arquitetura”, a estudante faz parte da Projetec Jr, uma das onze empresas juniores que envolvem mais de 200 alunos da Unifesspa.
Em outro campus fora da sede, Maria Clara Maia, de 20 anos, faz graduação em Jornalismo, no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA), em Rondon do Pará. Nascida em Bagre, no Marajó, Maria Clara faz parte da segunda turma do curso. Foi por meio do SiSU que a estudante descobriu a oferta do curso de jornalismo pela Unifesspa.
“Eu iniciei minhas pesquisas para inscrição do curso que gostaria de fazer e a Unifesspa me apareceu de surpresa. Fiz a inscrição só sabendo em qual cidade ficava o curso. Depois, comecei a pesquisar mais sobre a Instituição e o curso que havia decido fazer”, diz a aluna. Mesmo com mais de 12 horas de viagem de Bagre a Rondon, a distância não foi um empecilho para o sonho e as grandes expectativas da jovem estudante.
Maria Clara conta que de início quis ter uma interação maior com universidade e foi assim conseguiu sua primeira bolsa no projeto “Levantes Amazônicos”, o qual investigava dimensões estéticas e políticas das imagens de levantes contemporâneos ocorridos na Amazônia. Além disso, a estudante também participou de eventos promovidos pelo campus de Rondon do Pará, como a Semana Sociointerativa, o Cineclube, a Rádio na Feira, entre outros. Atualmente, a estudante é bolsista do Laboratório de Iniciação em Jornalismo (ILab).
“Eu cheguei à Unifesspa aberta para todos os aprendizados possíveis. Por meio da universidade, dos eventos, das palestras, dos projetos e, principalmente, das aulas, cresci muito como pessoa, além de estar acrescentando na minha vida profissional”.
Para ambas as alunas mais do que aulas, a universidade conta com variadas formas de compartilhar conhecimento, com os alunos e com os outros setores da sociedade. Todos os anos vários deles são contemplados com bolsas (PIBIC e PIBIT) e auxílios (Permanência, Moradia, Transporte), que fomentam a produção e a manutenção da vida acadêmica dentro e fora da universidade.
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