Parque de geração de energia solar é ampliado e Unifesspa avança para a sustentabilidade energética
Nos últimos anos, a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) vem investindo estrategicamente em soluções para ajudar a otimizar os recursos financeiros destinados à Instituição, que a cada ano são reduzidos. Um dos exemplos de grande destaque é o Parque de Geração de Energia Solar da Unifesspa. Só em 2020, houve um aumento de 410% em potência instalada de geração fotovoltaica.
Com usinas de geração de energia fotovoltaica espalhadas nos cinco campi da Instituição, atualmente o parque tem capacidade de gerar, aproximadamente, 100 mil kWh/mês. Além de ser uma importante iniciativa de consumo sustentável e ecologicamente correto, a geração de energia solar também apresenta outros benefícios à Unifesspa.
É que com uma conta de eletricidade mais barata é possível direcionar os escassos recursos para outras ações, especialmente aquelas dedicadas ao ensino, pesquisa e extensão. Além disso, a produção desse tipo de energia também possibilita o desenvolvimento de pesquisas voltadas à inovação e transferência tecnológica nas cidades onde há campus da Unifesspa.
A Secretaria de Infraestrutura (Sinfra), por meio da Divisão de Serviços de Engenharia e Manutenção (Disem), disponibiliza uma página na internet em que é possível acompanhar a produção de energia fotovoltaica na Unifesspa. Na página, há dados como: capacidade, média diária e total mensal de geração, além do valor que isso representa na redução da conta de energia paga à concessionária. As informações estão formatadas em gráficos e tabelas e possuem detalhamento por campus.
No último mês de abril, por exemplo, a Unifesspa conseguiu economizar mais 95% em relação ao seu consumo. Ou seja, de cada R$ 100 que seriam pagos à concessionária de energia elétrica, somente R$ 5 saíram do orçamento da universidade. O restante foi pago pela energia gerada por meio dos painéis solares. Vale destacar que, atualmente, a Unifesspa passa por um momento atípico, com suas atividades presenciais suspensas, mantendo apenas o funcionamento de algumas unidades acadêmicas e administrativas de serviços essenciais. Por isso, o consumo de energia tem sido menor com salas de aulas vazias.
A expectativa da Sinfra é que a partir do retorno das atividades acadêmicas presenciais, o parque de energia solar tenha capacidade de geração de cerca de 45% do consumo mensal. Essa redução se dá tanto pelo consumo direto da energia elétrica gerada pelo parque ao invés da energia fornecida pela concessionária, quanto pelo abatimento dos valores gerados em dias e horários de baixo consumo.
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