Dia do Estudante: Discentes da Unifesspa falam sobre o significado de estudar em uma universidade pública
Comemorado em 11 de agosto, o Dia do Estudante remete ao um fato histórico ocorrido em 1827. Nesta data, o então imperador Dom Pedro I autorizou a criação das duas primeiras faculdades do Brasil: a Faculdade de Direito de Olinda (PE) e a Faculdade de Direito do Largo do São Francisco (SP). Mas, somente um século depois, em 1927, que a data foi oficializada no Brasil.
Na Unifesspa, atualmente são mais de 7 mil alunos em cursos de graduação e pós-graduação, nos diversos campi, unidades e polos da Instituição em todo o estado do Pará. São diferentes pessoas, grupos e realidades que tornam a Unifesspa tão diversa e plural, ao promover a ciência e o desenvolvimento sustentável no interior da Amazônia.
Para muitos desses estudantes, conseguir ingressar em uma universidade pública, como a Unifesspa, representa uma grande conquista e é motivo de orgulho. Neste dia em que eles ganham ainda mais protagonismo, convidamos alguns alunos para falar sobre o que, para eles, significa ser um estudante em uma Instituição pública.
Confira:
Gideilson Carvalho, discente de Letras – Inglês, do campus Marabá
“Ser estudante da Unifesspa tem um grande valor sentimental para mim, pois sou o primeiro da minha família a fazer um curso superior. Então, mesmo que ainda não esteja formado, ser estudante já tem um significado de conquista. Aqui, tive oportunidades bem legais, como realizar o exame Internacional TOEFL sem pagar nada, participar de grupo de tradução, simpósios e outros eventos de apresentação de projetos de pesquisa”
Gabrielle Aquino, aluna de Engenharia Elétrica (Marabá)
“Estudar aqui significa fazer parte de uma universidade multicultural, que traz acesso ao ensino de qualidade para a população do interior do estado, em especial aos alunos do sul e sudeste do Pará. Cresci em uma cidade de 45 mil habitantes e acreditava que para poder fazer uma boa faculdade teria que atravessar o país. Mas, aqui estou eu, estudando Engenharia em uma universidade nota 4 no MEC, bem perto da casa dos meus pais. Desde que entrei aqui as oportunidades não pararam de aparecer, como a possibilidade de participar de uma empresa júnior de renome nacional (E3J), me tornar monitora de sala e laboratório, fundar a atlética do meu curso, participar de projetos de iniciação científica, ministrar palestras sobre meu curso nas escolas de ensino médio da cidade e poder inspirar outros estudantes, principalmente mulheres, a entrar na engenharia elétrica. Me sinto quase inteiramente realizada, pois já vivi tanta coisa dentro dessa faculdade, desde a parte acadêmica até às interações com as pessoas que dela fazem parte. Agora só falta o diploma para ficar tudo melhor”.
Joanne Leal, do curso de Arquitetura e Urbanismo (Santana do Araguaia)
“Eu realmente gosto muito do meu curso e do meu campus que, por ainda ser novo e pequeno, aproxima muito todo mundo. Fico bem orgulhosa de ver como o IEA tem crescido, mesmo com as dificuldades. A Unifesspa pode e tem proporcionado muitas oportunidades, principalmente nas áreas de pesquisa e extensão. Faço parte de um projeto de pesquisa há quase dois anos e esse projeto além do conhecimento que tem gerado, tem me levado para caminhos profissionais que vão impactar no meu pós-universidade. Trabalhar com extensão e poder levar para a sociedade o que a gente produz dentro da Universidade é importantíssimo. É uma troca que, além de te dar bagagem para a área profissional, também humaniza”.
Gustavo Lacerda, estudante de Engenharia da Computação (Marabá)
“É um sentimento colaborativo contagiante de uma comunidade tão receptiva e acolhedora. Até o momento, encontrei oportunidade de me desenvolver muito, academicamente e pessoalmente, seja pelas aulas com professores quanto por projetos desenvolvidos em extensão com empresa júnior. Tem sido uma experiência muito boa, apesar de cansativa, o que é esperado, mas acredito que será muito recompensadora”.
Laís Purcino, aluna de Engenharia de Minas (Marabá)
“Ser ‘unifesspiano’ é ser uma pessoa engajada nas mudanças sociais e científicas, que acredita na capacidade do cidadão do sul e sudeste do Pará. A Unifesspa trouxe a possibilidade de ser a primeira da família a estar numa federal, coisa que é muito difícil por ser do interior e as oportunidades serem escassas. Mesmo com a dificuldade de fazer engenharia e toda a complexidade de ser mulher nesse mercado de trabalho, sigo firme pois gosto de estudar na Unifesspa e quero que o meu exemplo seja um bom exemplo para representar essa instituição”.
Kawane Ricarto, discente de Jornalismo (Rondon do Pará)
“Com a Unifesspa aprendi verdadeiramente o significado de ser estudante e ainda mais, estudar aquilo que amo e sempre sonhei. A partir dela, consegui ampliar meu campo visual, quebrar paradigmas há muito tempo estagnados, sair da minha zona de conforto, realizar novos desafios, enfrentar barreiras todos os dias, e principalmente, consegui me encontrar como um ser pensante e ter uma posição crítica na sociedade. Para mim, ser um estudante vai além do estudo propriamente dito em sala de aula. Para ser um estudante da Unifesspa é preciso se alimentar todos os dias de curiosidades e de busca de conhecimento. É necessário dedicação para aquilo que você escolheu seguir e jamais se conformar com pouco, sempre buscar mais experiências”.
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