Experiências e adaptações das atividades acadêmicas remotas são abordadas na semana do calouro
Para conversar sobre os desafios e possibilidades das atividades remotas, a Semana do Calouro reuniu professores, alunos veteranos e técnicos numa mesa-redonda virtual, realizada na manhã desta quinta-feira (16), no Youtube. Os convidados discutiram questões relativas ao contexto da oferta de atividades acadêmicas no formato remoto, as experiências vividas e as ações da Unifesspa para se adaptar a este modelo que se impôs em virtude da pandemia.
Em sua fala, a egressa do curso de Direito da Unifesspa, Paula Menezes, contou como concluiu a graduação durante a pandemia, cursando disciplinas remotamente. Para ela, que também teve sua colação de grau realizada neste formato, a convivência presencial fez falta. “Ainda hoje sinto que não colei grau, não formei, não tive a despedida que queria ter. Não pude compartilhar toda a alegria com meus amigos, aquela sensação do último dia de aula”, desabafou Paula.
O Período Letivo Emergencial (PLE) foi lembrado e explicado pelo pró-reitor de Ensino e Graduação (Proeg), prof. Denilson da Silva Costa. O PLE foi a primeira normativa aprovada para realização do retorno às aulas, sendo um experimento não obrigatório para os estudantes. Nesse contexto, foram promovidas diversas capacitações para que a comunidade acadêmica pudesse utilizar ferramentas para o ensino on-line. Além disso, houve também a distribuição de Chromebooks, chips de internet, auxílios emergenciais para que todos tivessem os recursos necessários para as aulas. Respondendo a uma pergunta sobre a eficiência do ensino remoto, o pró-reitor ponderou que este não é o modelo ideal, mas reforçou a característica que todos desenvolveram em se adaptar a este novo momento.
Já a Pró-Reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Propit), profa. Gilmara Lima, falou sobre as ações instituições e adaptações na pesquisa e pós-graduação durante a pandemia. “A gente precisava fazer um esforço institucional de manter os alunos da graduação em atividades de pesquisa e também contribuir para que este aluno tivesse o recurso financeiro para se manter nessas atividades”, disse Gilmara. Muitas pesquisas foram adaptadas à necessidade de ficar fora da universidade.
Concluindo as participações na mesa, o prof. Vitor de Souza Castro, diretor do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC), trouxe todas as informações de suportes e ferramentas que estão sendo usadas nas aulas. Todas as pesquisas feitas para dar embasamento às decisões da Unifesspa foram articuladas pelo Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas( SIGAA), administrado pelo CTIC.
Os convidados finalizaram respondendo perguntas dos ouvintes da live.
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