Pesquisa aplicada entre a comunidade universitária mostra o avanço da vacinação contra a Covid-19
Para levantar informações sobre o avanço da imunização contra a COVID-19 entre a comunidade acadêmica e, com isso, elaborar planejamento da retomada das atividades presenciais, a Comissão de Enfrentamento à COVID-19 da Unifesspa aplicou, entre os dias 4 e 24 de setembro deste ano, uma pesquisa on-line com servidores e discentes da Instituição.
Os resultados da pesquisa foram compilados e divulgados esta semana. No total, participaram da pesquisa 4.856 estudantes (67,5%), 392 docentes (87,5%) e 223 técnicos administrativos (70,8%) de todos os campi da Unifesspa.
Os dados apontam que 90,5% dos entrevistados na categoria discente declararam haver tomado a primeira dose do imunizante contra à Covid-19. Quanto à segunda dose, um em cada quatro estudantes havia completado o ciclo vacinal no período analisado.
Entre os docentes, 390 declararam ter se vacinado com a primeira dose e 318 haviam também tomado a dose de reforço. Esta foi a categoria que, proporcionalmente, mais participou da pesquisa. Já a porcentagem dos servidores técnicos-administrativos vacinados com primeira e segunda dose corresponde a pouco mais de 80%.
Análise dos dados e informações detalhadas das perguntas
O formulário aplicado entre a comunidade universitária pelo SIG continha nove perguntas. Entre elas, questões sobre a aplicação da primeira e da segunda dose, se a pessoa faz parte de algum grupo de risco, qual vacina recebeu, entre outros. Os questionários eram específicos para cada categoria participante.
Os gráficos mostram que a vacinação entre os servidores avançou a partir da primeira quinzena de junho, quando cidades onde há campus da Unifesspa passaram a reservar doses para os profissionais que trabalham na educação. Já entre os alunos, o pico ocorreu na primeira semana de agosto, provavelmente devido a diminuição das faixas etárias imunizadas.
Os imunizantes Astrazeneca, Pfizer e Coronavac foram, respectivamente, os mais recebidos por servidores, sendo o primeiro com mais 80% de prevalência. Quando analisado a categoria de discentes, a vacina da Pfizer foi a mais aplicada, com pouco mais de 40%, seguida da Astrazeneca (32,6%) e Coronavac (14,5%).
Na pesquisa também foi perguntado se o participante pertencia a algum grupo de risco. Disseram que não: 73,7% dos docentes, 78,9% dos técnicos e 88,1% dos discentes entrevistados. Para todas as categorias, o grupo de risco mais citado foi o de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e asma.
A última pergunta era se o entrevistado, atualmente, morava na cidade em que trabalha/estuda. Assinalaram que sim: 70% dos professores, 90% dos técnicos e 72% dos estudantes.
Acesse aqui os dados detalhados das respostas de cada pergunta.
Redes Sociais