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Unifesspa e Fapespa assinam Protocolo de Intenções de novos convênios e apresentam projeto que estudará estrutura econômica do sudeste paraense

  • Publicado: Terça, 30 de Novembro de 2021, 18h47
  • Última atualização em Quarta, 01 de Dezembro de 2021, 10h19
  • Acessos: 725

A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), em parceria com a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisa (Fapespa), lançou na manhã desta terça-feira (30), o Projeto Matriz Insumo Produto do Sudeste Paraense. Também foi assinado, entre ambas instituições, o Protocolo de Intenções de Novos Convênios para a consolidação do Laboratório de Contas Regionais da Amazônia (Lacam) e do Laboratório de Inflação e Custo de Vida de Marabá (Lainc). Unifesspa Fapespa

O Projeto permitirá a gestores, trabalhadores e a sociedade civil de modo geral, identificar qual a situação estrutural econômica do sudeste paraense. Confira aqui na íntegra uma reportagem sobre o assunto.

Entre as autoridades presentes no evento desta terça-feira (30) estiveram: o reitor da Unifesspa, Francisco Ribeiro; o presidente da Fapespa, Marcel Botelho; a vice-reitora da Unifesspa, Lucélia Cardoso Cavalcante; o diretor de estatística, tecnologia e gestão da informação da Fapespa, José Gonçalves; o vice-prefeito de Belém, Edilson Moura; o diretor geral do Instituto de Estudos em Desenvolvimento Agrário e Regional (Iedar), Daniel Nogueira; o coordenador do Lacam, Giliad Silva e o representante da Secretaria da Fazenda do Pará (Sefa), José Zurutuza.

Na ocasião, a vice-reitora da Unifesspa agradeceu a todos os presentes no evento e reforçou a importância da presença da sociedade em projetos desenvolvidos na universidade, que dão apoio a ciência e a produção de conhecimento.

Durante a apresentação do projeto, o economista e coordenador do projeto, Gilliad Silva, explicou que essa é a primeira vez na história do Brasil que um estudo desses é feito por uma universidade de interior. “A tabela de recursos e usos (que estrutura e norteia esse estudo) normalmente é montada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No caso dos estados, normalmente quem monta são as sucursais do IBGE nos estados. Essa é a primeira vez na história do Brasil que uma tabela dessas vai ser montada por uma universidade do interior (Unifesspa)”, destacou.

O presidente da Fapespa reconheceu a relevância do estudo para a tomada de decisão de gestores públicos e privados. “A Fapespa faz parte de um programa de governo que leva nosso Estado a outro patamar, que conta com informação qualificada para tomada de decisão (se referindo a pesquisa desenvolvida pela unifesspa, por meio do Lacam, que estudará a estrutura econômica do sudeste paraense)”, declarou o presidente da Fapespa, Marcel Botelho.

Já o reitor da Unifesspa destacou o comprometimento de todas as autoridades presentes no evento. “Sabemos do envolvimento e comprometimento de todos que estão aqui presentes. Graças a ação coletiva e união de esforços de todos, a Unifesspa é a maior instituição de conhecimento do sul e sudeste do Pará. E por parcerias assim é que temos o reconhecimento da sociedade e que hoje laboratórios de economia priduzirão conhecimento que servirão de base para importantes tomadas de decisão de gestores públicos e privados. Por parcerias  assim que hoje o Lacam e Lainc estão gerenciando este projeto”, informou Francisco Ribeiro.

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Entenda

 

Todo o trabalho que revelará a estrutura econômica do sudeste paraense é feito por meio de uma Matriz de Insumos e Produtos, que é um conjunto de equações matemáticas que permite fazer interpretações sobre a realidade. Para montar essas equações é necessário ter uma base de dados que é fornecida pela Tabela de Recursos e Usos, se trata de um instrumento de contabilidade pública, que contém informações, dados fornecidos pelos agentes privados ao poder público.

A tabela de usos e recursos agrupa as informações sobre as atividades econômicas daquela região, os produtos que aquelas atividades econômicas produzem. As informações são organizadas de forma coesa para então coletar as informações econômicas, como, por exemplo, o volume total para a produção agropecuária; a quantidade de produtos que elas produzem; quais os valores totais produzidos pela pecuária, indústria, comércio e serviço. “Ao fim disto temos o valor adicionado que é a diferença entre o que é consumido para produzir os produtos. E é exatamente esta agregação do valor adicionado que convenciona chamar de Produto Interno Bruto (PIB). Então por meio da tabela de recursos e usos é que temos o nosso PIB, quer seja o PIB do estado ou o Nacional”, explica o coordenador do projeto.

É possível identificar quais são os efeitos de um setor para toda economia. Isso tem um enorme potencial para visualizar quais setores podem ou não ser estimulados. Já que têm setores com maior capacidade de produzir, de aumentar a produção e de impactar positivamente outros setores. “Todos esses dados poderão ser mapeados pelo instrumental chamado de insumo de matriz e produtos. E é isso que faremos para o sudeste paraense”, finaliza o economista.

 

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