Abertura do III Conara destaca o papel das universidades, as ações e desafios durante e pós-pandemia
Com a temática "O papel das Universidades em um novo tempo: reflexões, ações e desafios durante e pós-pandemia", teve início, na noite da segunda-feira (29), a terceira edição do Congresso Araguaiense de Ciências Exata, Tecnológica e Social Aplicada (Conara), realizado por meio da plataforma do Youtube do IEA/Unifesspa.
O evento contou com a participação do prof. Francisco Ribeiro, reitor da Unifesspa; prof. Carlos Maviael, diretor-geral do IEA; prof. Tarciso Binoti, diretor-adjunto do IEA; profa. Cecília Castro, representante da Faculdade de Ciências Exata – Matemática; profa. Andréa Nazaré de Araújo, representante da Faculdade de Ciência Social Aplicada – Arquitetura e Urbanismo; Samuel da Silva, técnico administrativo em educação; Andresa Ayara Torres, acadêmica do curso de Engenharia Civil, além da comunidade acadêmica do IEA e de congressistas de diversas partes do Brasil.
O momento foi de alegria, agradecimento e satisfação por parte do coordenador do evento, Tarciso Simas, e demais participantes da mesa de honra. “Agradeço ao nosso time, o qual juntos construímos um trabalho resultante nesse congresso, que desde seu nascimento tem o propósito de ser totalmente gratuito, indo na contramão de muitos que são caros. Desde 2020, temos feito o evento totalmente on-line, possibilitando a participação de pessoas até do exterior. Crescemos, realizamos parceria com a revista The Journal of Engineering and Exact Sciences e a Revista Diálogos e Perspectivas em Educação – ReDiP”.
Carlos Maviael, aproveitou o momento para agradecer o empenho de todos os envolvidos na programação e que trabalham arduamente para consolidar, a cada dia, o Instituto de Engenharia do Araguaia. ”Hoje eu agradeço a todas as pessoas que colaboraram com o congresso e que ajudam a divulgar as pesquisas do IEA, em especial ao nosso corpo docente que a cada dia se esforça para buscar mais ferramentas que auxiliem no processo de formação”.
A importância do evento na formação acadêmica foi destaque na fala da discente Andresa Torres e do TAE Samuel Sousa. “O Conara traz para nós, discentes, a oportunidade de adquirirmos conhecimento por meio de palestras e minicursos com excelentes profissionais, de uma forma acessível e gratuita. Um congresso que dá a oportunidade de ingressarmos no meio científico com qualidade, através de publicações. Foi por meio do Conara que tive a oportunidade de publicar um artigo em uma revista de renome. Portanto, esse evento é, sem dúvida, de grande importância para nós discentes”, disse Andressa.
“É notória a importância do Conara para a comunidade acadêmica e o município de Santana do Araguaia, visto que possibilita a troca de conhecimentos, informações e experiências que auxiliam no processo de ensino aprendizagem, além disso, proporciona também o intercâmbio da Universidade com os estudantes do ensino básico”, acrescentou Samuel Sousa.
Andréia Barata, além de demonstrar a felicidade em participar do evento, deixou em seu discurso o anseio pelo retorno das atividades presenciais “É muito gratificante participar da terceira edição do Conara, um congresso gratuito e que tem a qualidade da Unifesspa em sua equipe organizadora. É um momento oportuno de interação. Eu gostaria de agradecer aos alunos pelo empenho e dedicação. Que possamos no próximo congresso estarmos juntos para nos confraternizamos como nós merecemos!”.
Ao proferir sua fala, Cecília Orellana chamou atenção para o desafio dos discentes e docentes no cenário pandêmico. “Segundo o último Censo da Educação Superior brasileira, 75% dos estudantes estão matriculados em curso presencial, isto é, aproximadamente 64 milhões de estudantes foram desafiados a provar a sua persistência e foco para conseguir um curso superior. E essa realidade não diferiu para nós professores e técnicos, pois estamos tentando oferecer uma formação de qualidade. Tivemos que aprender a usar tecnologias e, embora tenhamos muito que aprender, estamos agindo”.
Na ocasião, o reitor relembrou os principais impactos da pandemia para o ensino e as ações que a Universidade realizou com a finalidade de minimizar os efeitos negativos. “Os impactos da pandemia foram principalmente no ambiente tecnológico, como a falta de acesso à internet e de computadores. Nesse contexto, a intervenção da Universidade foi fundamental por meio de auxílios, como a entrega de chips e empréstimos de chromebooks para os discentes. Nós tivemos que nos adaptar e rever conceitos. Fomos forçados a tomar decisões diárias, as atividades presenciais foram suspensas e agora estamos em torno do debate sobre as readaptações. Temos que repensar as estruturas pedagógicas dos nossos cursos para podermos nos readequar a este novo cenário. Precisamos avançar na questão do ensino superior, do ensino remoto e discutir isso de uma forma bem mais organizada”, disse.
Ainda na abertura, foram realizadas duas palestras. A primeira delas com o tema “O (des)construir do nosso modo de habitar: uma tarefa urgente”, ministrada pela profa. Dra. Iazana Guizzo (UFRJ). Já a segunda abordou “Pluralidade tangível: arte e educação em seus possíveis diálogos” e foi proferida pela profa. Dra. Doralice Duque Sobral Filha, também da UFRJ.
A programação do III Conara segue até o dia 3, culminando com a premiação dos trabalhos da I Moctec e encerramento do Conara, às 16 h.
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