Proeg e Fecampo avaliam a conclusão do primeiro período letivo de atividades acadêmicas presenciais na pandemia
Após um longo período sem atividades presenciais, em janeiro deste ano, estudantes da Unifesspa retornaram aos ambientes da universidade no primeiro período teste para um retorno gradual e seguro da comunidade universitária à modalidade de ensino presencial.
Isso só foi possível devido a uma série de ações e adequações baseadas em protocolos de combate ao coronavírus, principalmente a obrigatoriedade de apresentar o comprovante de vacinação contra à Covid-19 ao entrar no campus, além do uso obrigatório de máscaras e constante higienização e sinalização dos espaços.
O curso de Educação do Campo teve o maior número de estudantes circulando pelo campus em Marabá nesse período, com uma média diária de 150 pessoas. O processo para assegurar um retorno seguro teve início ainda no ano passado, após demanda dos estudantes e aprovação no Colegiado da Fecampo, e envolveu uma série de reuniões com a reitoria e as pro-reitorias, Proeg, Proex e Sinfra para a definição das condições e serviços essenciais para atendimento dos estudantes.
A diretora da Faculdade de Educação do Campo (Fecampo), Profa Maura dos Anjos, explica que entre as principais preocupações sobre a volta ao presencial estavam garantir aos estudantes acesso ao transporte, alimentação, auxílios permanência, além de outros serviços como reprografia, por exemplo.
A partir de articulações e com o apoio de setores da instituição e outros externos foi possível assegurar a maioria dessas demandas. O Restaurante Universitário, por exemplo, teve sua abertura antecipada para atender os alunos da alternância pedagógica. Nesse processo, também foram adicionadas outras necessidades, como a testagem dos alunos, que esbarrava na limitação de atendimento por parte da Unifesspa.
“Foi uma alegria para os estudantes retornar para dentro do espaço da universidade, pois era uma demanda deles. Eles avaliaram que foi muito produtivo até mesmo quando tivemos algum problema e precisamos suspender alguma disciplina, eles puderam usar o espaço, a internet, de forma a organizar melhor seu espaço de estudos”, destaca a professora.
Ainda de acordo com Maura dos Anjos, com base na experiência da comunidade, a avaliação da Fecampo é de que a exigência do passaporte vacinal, aliado a outras medidas de biossegurança, trouxe mais proteção a todos. Os casos confirmados de Covid-19 de pessoas do curso foram monitorados pela Faculdade que prestou as devidas orientações e fez as adequações necessárias na oferta das atividades. Os dados do monitoramento foram ainda, a pedido da Proeg, encaminhados à administração superior, para conhecimento. Todos esses casos foram casos com sintomas leves, sem necessidade de internação, o que reafirma a eficácia da vacinação.
“A gente avalia que estar dentro do espaço da universidade é fundamental para colocar no horizonte dos jovens esse direito. Para isso, é preciso construir condições, não só para o acesso, mas também para permanência. Esse retorno, por mais preocupante do ponto de vista da saúde, foi uma decisão acertada, tomada coletivamente com a reitoria, pró-reitorias, professores, estudantes. A gente se despediu dessa etapa com muita alegria, comemorando estarmos vivos, mas também defendendo o direito de ter uma educação de qualidade”, finaliza.
Monitoramento - Como forma de monitorar o andamento desse retorno ao presencial, a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg) solicitou aos coordenadores/as de cursos/turmas informações para auxiliar no monitoramento da situação epidemiológica da Unifesspa. Entre elas, o número de casos confirmados para Covid-19, além de casos suspeitos e outras informações que eles julgassem necessárias.
Dentre os respondentes estavam a Faculdade de Educação do Campo (Fecampo), curso com o maior quantitativo de discentes com aulas no período intensivo. Com base nas informações passadas, 7 discentes e 12 servidores foram confirmados com Covid-19, 2 discentes e 4 servidores tiveram sintomas da doença, e 19 discentes e 22 servidores tiveram sintomas gripais.
Após este levantamento, a Proeg realizou, no começo de fevereiro, uma reunião para ouvir os coordenadores desses cursos/turmas, com objetivo foi avaliar o andamento das atividades acadêmicas que estavam sendo realizadas nos períodos letivos 2021.5 suplementar e 2022.1, bem como as condições de saúde dos servidores e discentes que frequentavam os ambientes da Unifesspa.
“Na reunião, de maneira geral, os participantes apontaram que as atividades estavam sendo desenvolvidas cumprindo todos os protocolos de biossegurança e que tanto docentes quanto discentes avaliaram bem o retorno presencial, com poucos casos identificados” destaca a diretora de ensino da Proeg, profa. Lygia Policarpio.
Ainda de acordo com a diretora, a boa avaliação do desenvolvimento das turmas/cursos do período intensivo por parte dos coordenadores, discentes e Administração Superior se deve principalmente pelo esforço do cumprimento dos protocolos de biossegurança. “Acreditamos que se a comunidade acadêmica continuar cumprindo tais protocolos, teremos também sucesso no desenvolvimento das atividades do período extensivo”, afirma.
Lygia destaca, ainda, que a Proeg e a Administração Superior têm constantemente acompanhado as atividades acadêmicas e a evolução dos casos na Instituição. Além disso, tem acompanhado as normativas dos municípios onde a Unifesspa atua, do Governo do Pará e Federal, para caso haja necessidade de ajuste em suas atividades e normativas, assim os faça. “É importante ressaltar que durante o período inicial das atividades presenciais, as unidades podem usar sua autonomia para adaptar e ajustar o retorno às suas condições”, frisa.
Retorno do período regular - Agora, a Instituição vive uma nova fase da retomada de atividades presenciais, em que recebe a maior parte do alunado de cursos do período extensivo (regular). O retorno está pautado nas normativas aprovadas pelos Conselhos Universitários, entre elas a Resolução 581/2021 Consepe/Unifesspa. Em sua mais recente atualização, essa resolução prevê atendimento domiciliar aos discentes com comorbidades, por exemplo.
Assim como no período intensivo, a Unifesspa tem atuado para proteger a saúde de toda a comunidade acadêmica e ressalta a necessidade que todos cumpram integralmente os protocolos de biossegurança. Para isso, está trabalhando, por intermédio das ações educativas veiculadas pela Assessoria de Comunicação (Ascom), distribuição de EPIs e sinalização nos espaços da Unifesspa, para conscientização da comunidade acadêmica sobre a necessidade de seguir os protocolos estabelecidos. “Assim como no período intensivo, a Proeg e a Administração Superior estarão em constante contato com os coordenadores para acompanhamento das atividades e tomada de decisões a depender das condições epidemiológicas identificadas”, finaliza Lygia Policarpio.
Passaporte vacinal – Atualmente, a Unifesspa possui mais de 7 mil estudantes em seus campi, além de docentes e servidores técnicos. Como ainda o cenário de pandemia não está extinto, é essencial garantir a segurança de todas essas pessoas para que as atividades presenciais não parem. O passaporte vacinal foi uma dessas alternativas encontradas para isso, além de ser também um incentivo à vacinação como forma de superar essa crise sanitária.
Assim, todos os estudantes e servidores em atividades presenciais devem apresentar o comprovante de vacinação nas portarias que dão acesso às dependências da Unifesspa. Alternativamente, pode ser apresentado teste RT-PCR ou teste antígeno negativo para COVID-19, realizado nas últimas 72 horas, conforme previsto na Instrução Normativa n° 08.
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