Comunidade acadêmica da Unifesspa traz suas visões sobre a edição do Roda Mundo Mulher 2022

Na última quinta-feira, 10, ocorreu a edição Roda Mundo Mulher 2022. Com uma programação pautada na expressão artística da mulher como prática de resistência. O evento foi realizado de forma híbrida (presencial e online) com duas atividades principais. A primeira foi a Mostra de Intervenções Artísticas, realizada de forma presencial no hall de entrada do Bloco Central da Unidade III da Unifesspa, reunindo apresentações de discentes participantes do programa Arte, Cultura e Educação – Experimentações Artístico-Culturais.

De acordo com Claudiana Guido, Coordenadora de Cultura (CCULT) da Diretoria de Extensão e Ação Intercultural (DExt) da PROEX,  “o Roda Mundo tem o objetivo de construir uma agenda de eventos, que não precisa ser mensal, mas que periodicamente reúna a comunidade acadêmica em diálogo e também com produtores de cultura da comunidade externa para vivenciar e para socializar as produções de cultura.” Em 2021 todas as edições do Roda Mundo ocorreram completamente online, sendo num total seis edições do Roda Mundo que estão todos disponíveis no canal da Proex no Youtube. “Esse ano a gente começou agora experimentar e fazer parte presencial e parte online, formato hibrido, para a gente poder ir começando porque quem trabalha com cultura nesse momento de retorno da pandemia se encontra em situação bem difícil, porque qualquer mínimo evento pode demarcar uma aglomeração absurda.  Por isso, os cuidados de voltar a fazer presencial, com as pessoas no lugar, de um jeito mais tranquilo. Afinal a ideia é socializar as produções de cultura da comunidade acadêmica e da comunidade externa”, afirma a coordenadora.

Sendo realizado pela primeira vez de forma híbrida, Claudiana conta como pensou a programação desse ano. “No ano passado a programação foi mais extensa com diversas lives e agora gostaria de fazer algo para o presencial que marcasse. Então escolhemos uma temática especifica “inserção da mulher no campo das artes”, que é a arte como prática de resistência, a expressão artística como modo de expressar as lutas femininas e feministas a partir da questão da arte, na música, na poesia, na literatura, no teatro, entre outros.”

Bruna Vidal, caloura de Artes Visuais 2021, contou sua perspectiva sobre o evento. “Estou achando muito importante dar espaço de fala para as mulheres. Não uma vez no ano, mas diariamente. E acho muito bom que é uma interação entre meus colegas calouros também, pois estamos tendo a oportunidade de estar vendo tudo isso, presencialmente.”

Já Leandro Gomes de Oliveira, discente do 2° Período de Artes Visuais compartilha que “Estou achando a programação maravilhosa, pois está dando espaço para vários artistas mostrarem seus trabalhos, e todos os trabalhos estão incríveis. Tem de tudo, tem teatro, tem vídeo, tem música, então isso dá uma força pro nosso curso e mais visualizações para os nossos artistas”, explicou.