Pós-graduação em Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia comemora 10 anos com programação diversificada
A comemoração pelos 10 anos do Programa de Pós-graduação em em Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia (PDTSA) teve início nesta terça-feira (14), no auditório da unidade 3, da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). A programação do evento aconteceu de forma híbrida, parte presencial e com participações online.O evento segue até o dia 17 e conta com a participação de discentes, docentes e de pesquisadores nacionais e de outros países, representantes de movimentos sociais, da sociedade civil, ONGs e instituições governamentais.
A abertura oficial do evento contou com a presença do reitor da Unifesspa, Francisco Ribeiro, a Pró-Reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Propit), Gilmara Feio e a professora do PDTSA, Andrea Hentz. Como representante dos movimentos sociais, participou Concita Sopré; como representante dos egressos, Ribamar Ribeiro e como representante dos discentes, Cícero Teresa.
O palestrante de abertura, Emmanuel Tourinho, atual reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), que abordou o tema “PDTSA 10 anos, história de lutas e conquistas", mediado pela professora Idelma Santiago.
Durante a palestra Tourinho relembrou o processo de implantação do PDTSA que, de acordo com o pesquisador, teve muito empenho da direção do campus da época e de diversas pessoas que trabalharam de forma colaborativa. “Trabalhamos sabendo que íamos encontrar muitas dificuldades e que para implantar o programa aqui, e que precisaríamos de uma avaliação externa da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Embora tivéssemos os desafios enfrentados na nossa região, no final de 2011, tivemos a proposta aprovada e em março de 2012 foi assinado o documento que criava o programa”, lembrou.
Emmanuel também informou que tem acompanhado o desenvolvimento da Unifesspa e que fica muito feliz pelo crescimento nas mais diversas áreas como ensino, pesquisa e extensão. “É gratificante ver o empenho de seus servidores e colaboradores que não desistem mesmo com os desafios de fazer ciência no interior da amazônia”.
Entre os desafios de fazer ciência nessa região, o pesquisador destaca que está a distância, os meios de locomoção e operacionalização orçamentária. “Ser multicampi na Amazônia é mais desafiador que em outras regiões do país, por exemplo, temos que nos adaptar a regras que foram pensadas pensando em outras regiões do Brasil, mas que não se adequem à realidade daqui”, argumentou.
A pesquisadora do Programa compartilhou com os participantes do evento, um pouco de sua experiência. “Cheguei há 20 anos na UFPA e hoje estou na Unifesspa. Agradeço a parceria de todos que abraçaram essa causa”, relatou.
Confira abaixo a programação do evento:
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