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Em coletiva de Imprensa reitoria explica como corte no orçamento prejudica a instituição 

  • Publicado: Quinta, 02 de Junho de 2022, 17h37
  • Última atualização em Quinta, 02 de Junho de 2022, 19h08
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ColetivaReitoria da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) fez uma coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (31) sobre o bloqueio no orçamento da instituição, anunciada pelo Ministério da Educação (MEC) na última sexta-feira (31). A verba destinada para despesas de custeio e investimento representa 14,5% do orçamento atual e o congelamento, se não for revertido, trará grandes prejuízos para a instituição.

No caso da Unifesspa, o bloqueio já processado foi de quase 3,6 milhões de reais (R$ 3.580.466,00) em um orçamento que, desde 2019, acumula uma redução nominal de 20% em um período em que a inflação atingiu 18,89%. “Somos uma Universidade nova, não temos margem para corte no nosso orçamento”, argumentou o reitor da Unifesspa, Francisco Ribeiro.

Atualmente a Unifesspa conta com uma estrutura multicampi em cinco municípios e polos em dezenas de cidades do Pará. São 42 cursos de graduação, 13 cursos de mestrado e possui uma comunidade estudantil de mais de 7600 estudantes. O quadro de servidores é de pouco mais de 700. Com o retorno das atividades presenciais, os gastos como o de energia, água, transporte e diárias, por exemplo, aumentam e traz um impacto ainda maior ao congelamento no orçamento.

De acordo com o reitor da instituição, Francisco Ribeiro, o congelamento irá inviabilizar e afetar diferentes áreas como por exemplo, as manutenções prediais, combustível, veículo, custo com pessoal, viagens de campo, cursos, qualificações e cursos que exijam atividades em campo demandam gastos com combustível; seguro para estudantes, internet, e etc. Esse congelamento irá impactar diversas áreas.

“Teremos agora três novos prédios que demandarão pessoas para manter eles. Se nada for feito e, se o bloqueio não for desfeito, a Unifesspa vai ter que demitir servidores terceirizados, eles dependem desses recursos, mas não teremos como manter”, explicou o reitor acrescentando que a instituição também tem dialogado com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e tenta negociar com a bancada parlamentar paraense. “A única solução é que o governo reverta esse corte no nosso orçamento”.

Francisco Ribeiro também explica que com o orçamento atual, a Unifesspa só consegue se manter pelos próximos 60 dias e que o maior montante do orçamento de investimento vem de emenda parlamentar. “Nosso orçamento de investimento já é bem pequeno, a maior parte dessa área do nosso orçamento vem de emenda parlamentar. Por sermos uma Universidade nova ainda não conseguimos nos estruturar completamente, os nossos cursos precisam de estrutura predial, de equipamentos e etc. Mas o corte no orçamento nos últimos anos não nos permitiu concluir essa etapa. Com o que temos só conseguimos nos manter pelos próximos 60 dias”.  

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