Reitoria se reúne com representantes dos servidores técnico-administrativos para tratar de demandas da categoria
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Pará (Sindtifes) e membros da Administração Superior da Unifesspa se reuniram, nesta quinta-feira (22), no gabinete da reitoria, em Marabá, para tratar de pautas da categoria.
Conduzida pela vice-reitora Lucélia Cavalcante, no exercício da reitoria, a reunião contou com a participação da Pró-reitora de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas em exercício, profa. Juliana de Sales, e as servidoras Gisele Batista e Izabel Venini, pelo Sindtifes, Jeovane Gonçalves, Felipe Melo e a advogada do sindicato, Roberta Dantas, além de alguns dos servidores técnico-administrativos da Unifesspa.
Na pauta, foram discutidos os seguintes assuntos: andamento do processo de implementação do ponto eletrônico, flexibilização da jornada de trabalho para 30h, implementação do teletrabalho, programas de pós-graduação específicos para técnicos e reserva de vagas e a abertura de novos concursos para contratação de pessoal.
Em sua fala, a vice-reitora se demonstrou sensível às pautas apresentadas, ressaltando a necessidade de ampliação do diálogo como forma de construir os devidos encaminhamentos para os pleitos em discussão. Quanto ao ponto eletrônico, a pró-reitora Juliana de Sales fez um retrospecto histórico do processo de implementação, que atende a determinações do Governo Federal. Os representantes sindicais enfatizaram que a categoria é contra esta implantação, tendo inclusive já se manifestado neste sentido durante assembleia de servidores.
Sobre as 30h, o sindicato e comissão ressaltaram a importância do tema para melhor o serviço da universidade para os estudantes trabalhadores, do turno da noite. Foram dados exemplos da biblioteca, CTIC, laboratórios, secretarias e outros espaços que devem aumentar o serviço para a comunidade.
Outro assunto debatido e que está em maior evidência no momento é o Programa de Gestão e Desempenho (PGD), que entre outros aspectos, viabiliza a adoção da modalidade de teletrabalho. Sobre o tema, a Progep ressaltou que a proposta de minuta é para implementar um Projeto Piloto, que terá a duração inicial de dois meses e que o teletrabalho só será implementado em toda a Unifesspa se, após a análise deste piloto, for identificado melhorias para a Unifesspa e servidores.
Já o sindicato trouxe questões relativas às eventuais condições de trabalho neste regime e os impactos na vida laboral e pessoal do servidor. Como encaminhamento, foi proposto a realização de um debate com a participação de profissionais da área e a formação de uma comissão para acompanhar a implementação do plano piloto. Uma assembleia dos TAEs da Unifesspa deverá ser realizada dentro de 10 dias, de acordo com a proposição sindical.
Quanto à abertura de programas de pós-graduação específicos para técnicos e reserva de vagas, a Progep ficou de fazer um estudo dos custos para implementação de um programa específico de gestão pública e da possibilidade de ampliação da reserva de vagas em outros programas.
Por fim, no último ponto de pauta, que tratou sobre novos concursos públicos, a Reitoria afirmou que não há recursos para realização de concurso. No entanto, para suprir as vagas em aberto na Unifesspa, a Progep irá lançar um edital para aproveitamento de concursos públicos realizados por outras IFES no estado do Pará e na região norte.
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