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Integração do ensino, pesquisa e extensão e os desafios da ciência na Amazônia pós-pandemia são destaque na abertura da V JEPE

  • Publicado: Segunda, 26 de Setembro de 2022, 14h27
  • Última atualização em Segunda, 26 de Setembro de 2022, 17h24
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IMG 0927Estudantes, professores, técnicos e convidados prestigiaram, na manhã desta segunda-feira (26), a abertura da V Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão da Unifesspa. Realizado anualmente, o evento congrega e busca dar visibilidade aos projetos e ações desenvolvidos pela comunidade nos últimos meses, demonstrando seus impactos no contexto em que a Unifesspa está inserida.

A programação desta edição ocorre de forma híbrida, com a maior parte das atividades em formato presencial, na Unidade III do campus Marabá, e outra parte pela internet. Ela se estende até sexta-feira com palestras, rodas de conversas, apresentação de pôsteres, sessões de comunicação oral, além de lançamento de livros.

Após apresentação cultural para recepcionar os participantes, uma mesa de honra marcou a abertura da JEPE 2022, que este ano traz como tema "Aprendizados em ensino, pesquisa e extensão na universidade pós-pandemia". Representando a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg), a diretora de Ensino, Leila Sousa, abriu os pronunciamentos destacando a importância do tripé ensino, pesquisa e extensão como reafirmação da universidade.

“Este evento reforça a concepção de universidade, pois congrega as três pró-reitorias finalísticas, desenvolvendo ações nesta amplitude. É emblemático pois congrega, também, sujeitos diretamente implicados no processo de ensino-aprendizagem. Além disso, configura-se como um espaço para evidenciar os trabalhos aqui produzidos, em que vemos emergir os diferentes interesses desses discentes por determinadas linhas de pesquisa”, afirmou.

Para o diretor de pós-graduação da Propit, prof. Francisco Adriano Carvalho, as diferentes transformações ocorridas nos últimos tempos também impactaram na concepção de ensino. “Antes a universidade era convocada a dominar os conhecimentos. Hoje, muitos estudiosos defendem que temos que instigar o interesse pelo desconhecido. E isso ocorre com a inserção de nossos alunos em projetos de ensino, pesquisa e extensão, para que estes possam propor novas ideias e construir novos saberes. Precisamos formar pessoas com pensamento crítico, capazes de enfrentar os mais diversos desafios”.

Já a Pró-Reitora de Extensão e Assuntos Estudantis, profa. Lúcia Cavalcante, pontuou como o contexto de pandemia impactou na produção de conhecimentos. “O que vamos assistir neste evento é a socialização de fazeres e saberes de servidores e estudantes produzidos no momento em que as universidades e a ciência eram questionadas. Mas foi por meio delas que conseguimos diminuir o número de perdas que o nosso país teve de cidadãos”, disse.

Finalizando os pronunciamentos, a vice-reitora Lucélia Cavalcante parabenizou a iniciativa do evento e defendeu a relevância de sua realização de forma integrada pelas pró-reitorias, como forma de ampliar a visibilidade da atuação da Unifesspa.  “Este é um evento muito rico de formação acadêmico-científico. Espero que todos aproveitem bastante e possam participar e dialogar com as diferentes áreas de do conhecimento”.

Palestra de abertura – A professora Maria do Perpetuo Socorro, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), proferiu a palestra de abertura "Aprendizados em ensino, pesquisa e extensão na universidade pós-pandemia". Doutorado em Política Científica e Tecnológica, a pesquisadora trouxe reflexões sobre a modernização do ensino, pesquisa e extensão na Amazônia.

“Esses novos tempos em que estamos vivendo são de muitos desafios para quem vive na Amazônia. Nesse sentido, a extensão, a pesquisa e o ensino são essenciais e estratégicos para que haja um desenvolvimento com sustentabilidade, que combata a desigualdade social e que possa gerar renda, emprego e inclusão social”, declarou.

Durante sua apresentação, a pesquisadora compartilhou um pouco da experiência acumulada em mais de 40 anos de trabalho com questões estratégicas. Para ela, a Amazônia é hoje o símbolo do desafio ecológico e não há outra instituição com mais responsabilidade e compromisso de respondê-lo que as universidades. “A universidade é a casa do saber e o saber é fundamental para a transformação da sociedade, possibilitando mais qualidade de vida para todos, e que realmente haja a transferência do conhecimento da universidade de uma maneira democrática para sociedade”, finaliza.

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