Teve início na manhã desta terça-feira (29), em Marabá, o I Seminário de Desenvolvimento Agrário e Regional de Carajás. O evento de abertura lotou o auditório da Unidade III, reunindo estudantes, professores e convidados em torno de vasta programação que se estende até quinta-feira (1).

Promovido pelo Instituto de Estudos em Desenvolvimento Agrário e Regional (IEDAR), o seminário pretende apresentar, entre outros assuntos, os resultados de ações e projetos desenvolvidos ao longo do último ano, além das perspectivas vindouras.

A mesa de abertura contou com a participação de diretores das Faculdades e do Pós-graduação em Planejamento e Desenvolvimento Urbano e Regional na Amazônia, (PPGPAM), direção do Instituto e representação estudantil. Na sequência, a mesa “Diálogo com a Comunidade Acadêmica: Uma Avaliação do ano 2022” possibilitou reflexões sobre as conquistas e desafios do Instituto. Participaram deste momento, as discentes Ludmila Ferreira, Cristiele e Leticia. Os professores Rafael Gumieiro (PPGPAM), Lucas Rodrigues (Ciências Econômicas), José de Anchieta (Agronomia) e o diretor geral do IEDAR, prof. Daniel Nogueira.

Entre os temas mais recorrentes quanto aos desafios vivenciados pelas faculdades está a evasão dos estudantes e a necessidade de ampliação das políticas de permanência. Já as parceiras com as agências de fomento, a exemplo da Fapespa e Secti, foram os destaques positivos que possibilitaram a oferta de bolsas e o desenvolvimento de importantes projetos para a região.  

“Muito legal essa integração entre os cursos de economia e agronomia. Esse seminário tem possibilitado muito conhecimento e é uma oportunidade importante para gente conhecer os dados que vão ser mostrados, especialmente para o desenvolvimento agrário da nossa região” declarou a estudante Dalila Almeida, do 8º período do curso de Agronomia.

Para o diretor-geral do IEDAR, prof. Daniel Nogueira, a realização do seminário é positiva, pois contar com os relatos das faculdades e a participação dos discentes qualifica ainda mais o debate. “É preciso olhar para nossas conquistas entendendo que todas elas têm um sentido: garantir uma educação pública de qualidade, que seja socialmente referenciada e atenta às realidades locais”, acrescentou.

Já no período da tarde, ocorreu a apresentação dos resultados da Tabela de Recursos e Usos (TRU). Financiado pela Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa (Fapespa), essa ação integra um projeto tem por objetivo elaborar Tabela de Recursos e Usos (TRU's) e Matriz de Insumo-Produto (MIP), com o recorte regional e apresentar as origens do sistema de contas nacionais e suas particularidades no recorte regional, a possibilidade de utilização de registros administrativos no sistema de contas regionais e desenvolvimento de sistema estatístico de acompanhamento econômico para os municípios da região.

Participaram o professor e coordenador do Laboratório de Contas Regionais da Amazônia (Lacam), Giliad de Souza Silva, representantes da Fapespa e Sectet, além de discentes envolvidos no projeto. Um diálogo entre autores do Livro “Amazônia: a Região de Carajás” finalizou a programação do dia.