II Semana Científica do ILLA promove eventos integrativos entre alunos veteranos e calouros
A II Semana Científica do Instituto de Linguística, Letras e Artes (ILLA) ocorreu nos dias 28, 29 e 30. A programação foi dividida, respectivamente, por cada faculdade pertencente ao instituto: Faculdade de Línguas Estrangeiras e Tradução (Falet), Faculdade de Artes Visuais (FAV) e Faculdade de Estudos da Linguagem (Fael). Cada faculdade do instituto usou os momentos para apresentação de produções acadêmicas e minicursos para explorar o conhecimento.
Na programação da Falet, aconteceu o I Scientific Week of FALET. Na oportunidade, alunos do curso de Letras Inglês apresentaram seus projetos em andamento de Trabalho de Conclusão de Curso, além do compartilhamento de experiências vividas por estudantes envolvidos em projetos de pesquisa e extensão. O minicurso ministrado pela Profa. Luciana Kinoshita, intitulada “Aprendendo a ser professor de inglês na Amazônia” teve sua primeira parte no dia 28 e será encerrada apenas no dia 3 de dezembro.
No dia 29, a Faculdade de Artes Visuais foi a protagonista. Um minicurso foi ministrado pelo Prof. Dr. Gil Vieira Costa, intitulado “Imagens e representações da Amazônia nas artes visuais: ideologias, imaginários e tensões” é resultado do projeto de pesquisa e extensão Arquivo Digital de Artes e Culturas Visuais na Amazônia (ACVA), e abordou os modos como a ideia de Amazônia figurou em obras de artistas brasileiros no decorrer do século XX. Pela noite, a atividade: "Portfólios Fotográficos na Vila de Serra Pelada" foi promovida pela professora Silvia Helena Cardoso. Os alunos da turma 2021 foram convidados para apresentar seus portfólios fotográficos feitos na Serra Pelada aos novos alunos como uma forma de mostrar como funcionam as atividades práticas do curso, além uma roda de conversa foi feita entre alunos de todas as turmas do curso como uma forma de integração dos calouros. Outro evento associado a Semana Científica foi a exposição Esquema de Artifício, coordenada pelo Prof. Dr. Teófilo Augusto da Silva. O projeto é resultado de trabalhos feitos pela turma 2018 de Artes Visuais, a abertura aconteceu no dia 23 de novembro e vai até o dia 30, no SESC Marabá.
A Faculdade de Estudos da Linguagem preparou uma programação interativa e integrativa. Pela manhã, uma roda de conversa com o tema “Nossas sobrevivências nos espaços acadêmicos” teve como objetivo apresentar os alunos e promover um debate entre estudantes quilombolas, indígenas, LGBTQIA+ e Pessoas com deficiência. Foi o momento para eles narrarem, contarem vivências e as experiências de estar nesse território que é a universidade. A professora Edimara Santos, que estava mediando o momento falou sobre a atividade. “O objetivo maior foi a gente mostrar para os calouros, para os alunos que estão entrando na universidade, no curso de Letras Português como esses sujeitos se entende dentro desse espaço e eles falaram todas suas angústias e seus desafios”, disse.
Durante a tarde, um minicurso foi promovido pelo egresso Alan Leite, do curso Educação do Campo e membro do Teatro do Oprimido. Alan propôs atividades teatrais aos alunos, em que eles teriam que entender mais sobre a importância do corpo teatral, como disse a professora Edimara, “teatro é uma arma também, uma arma de resistência, arma de diversidade, uma arma de estar nesse território”. A programação seguiu pela noite com uma roda de conversa que contou com a particiação do Prof. Gil Vieira (FAV). Na ocasião, o docente falou sobre a revista acadêmica Muiraquitã, na qual ele é um dos editores. O momento também contou com a presença do aluno Franklin Hipólito, que compartilhou sobre o processo de criação do seu conto presente na Antologia da Poesia Brasileira organizada pelo professor Airton Souza. O encerramento do evento contou com uma performance poética e musical.
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