Instituto de Geociências e Engenharias (IGE) realiza colação de grau de 51 formandos
Na última quarta-feira, 05, no Auditório da Faculdade Anhanguera, o Instituto de Geociências e Engenharias (IGE) da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) realizou a cerimônia de colação de grau de 51 formandos dos cursos de Engenharia Civil , Engenharia da Computação, Engenharia de Materiais, Engenharia de Minas e Meio Ambiente, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Química e Geologia.
A cerimônia de Colação de Grau foi presidida pelo Magnífico Reitor da Unifesspa, Prof. Francisco Ribeiro da Costa. A mesa de honra foi formada ainda pela Vice-Reitora, Profa. Lucélia Cavalcante, pelo Diretor-Geral do IGE, Prof. José Elisandro, pelo Pró-Reitor de Ensino de Graduação, Prof. Denilson Costa, pela Presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (CREA/PA), Engenheira Civil Adriana Falconeri, pelo Patrono das turmas e Diretor Adjunto do IGE, Prof. Valdez Aragão de Almeida Filho e pelo Paraninfo das turmas, Prof. Elias Fagury Neto.
Nesta cerimônia, a partir de uma articulação entre o Instituto de Geociências e Engenharias e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará, foi feita a entrega das carteiras de habilitação do Conselho aos (às) formandos (as) que solicitaram registro junto ao Conselho, em uma ação inédita em Marabá e na Unifesspa.
O diretor do instituto, o prof. José Elisandro destacou a importância de facilitar o acesso à universidade. “Desses 51 formandos, 65% são oriundos de escola pública. Isso representa uma conquista importante da política de acesso da Universidade. Esses dias vi nas redes sociais um dos nossos formandos ao defender o TCC postar que Morada Nova venceu. Sim, Morada Nova venceu. A liberdade venceu. O Cabelo Seco venceu. Itinga do Maranhão venceu. Imperatriz venceu. Jacundá venceu. Moju venceu. O Belo Horizonte e o Novo Horizonte também venceram. Entendemos que a Universidade precisa ser cada vez mais jeito que deve ser: pintada de povo, inclusiva, diversa, como fruto das lutas do povo da região Sul e Sudeste do Pará que tanto lutou pela nossa Universidade”, finalizou.
O patrono escolhido pelas turmas foi o prof. Valdez Aragão falou sobre a finalização do ciclo dos alunos. "Ressalto que todos esses meninos e meninas que se formaram estão mais do que preparados para atuar no mercado de trabalho, pois foram forjados a “ferro e fogo” pelos seus respectivos cursos, recebendo toda a qualificação técnica passada por nossos dedicados docentes do IGE. Tenho a plena certeza, também, de que estamos entregando à sociedade melhores cidadãos, que têm o poder de mudar a região onde estão inseridos”, afirmou o professor.
A coordenadora do curso de Engenharia Química, profa. Suélen Amorim falou da emoção da formatura. “A formatura é um momento especial para todos porque são anos de dedicação e esforço. Nós da Unifesspa temos muito orgulho de ter contribuído e feito parte do processo de formação desses profissionais. Com esse sentimento de realização e dever cumprido, desejamos aos novos engenheiros e geólogos muito sucesso”.
Um dos formandos é Samuel Lima. Oriundo de Imperatriz, no Maranhão, o agora Engenheiro Mecânico declarou a emoção da noite. “Com toda certeza essa noite ficou marcada no meu coração, não somente pela conquista, mas pelo fim de um processo. Noite de confirmação de sonhos, pois cada graduando representava uma luta e persistência em conjunto com sua família. Noite que foi fincada na minha história e na representatividade social da Unifesspa”, disse.
Jefferson Yure, formando de Engenharia da Computação, relembrou a trajetória da graduação. “Sem sombra de dúvidas esta foi a maior cerimônia de colação já vista pelos cursos do IGE, que conseguiu organizar e entregar um evento de altíssima qualidade. O local da cerimônia, o cerimonial, os representantes e o fato da possibilidade de já sair com o registro profissional do CREA na mão tornaram a cerimônia única e inesquecível. Ainda pude ter a felicidade de ser referenciado algumas vezes no palco como o aluno que incentivou o Instituto a estabelecer uma norma para discentes frequentarem a Universidade no final de semana, já que uma boa parte não dispõe de recursos para estudar em casa”.
Jefferson acrescenta, ainda, que ele e o colega de curso Lucas Keley puderam se sentir representados: dois alunos vindos de escola pública de um bairro mais distante e esquecido do centro da cidade. “Sim, Morada Nova venceu. Com isso, ficamos felizes em ter presenciado um evento desse tamanho que pôde fechar com chave de ouro nossa caminhada em uma graduação na Unifesspa”, finaliza.
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