Durante conferência internacional no Japão, discentes de Engenharia da Computação discutem a governança global da Internet
Discutir sobre os principais temas que concernem à governança da Internet globalmente. Este foi um dos principais objetivos da 18ª reunião anual do Internet Governance Forum. Promovido pela ONU, este ano o evento ocorreu entre os dias 8 e 12 de outubro, em Kyoto, no Japão, reunindo diversos atores envolvidos em entender os velozes progressos no campo da informação e da tecnologia digital.
Os discentes do curso de Engenharia da Computação da Unifesspa, José Arthur Alves e Luana Batista, foram selecionados pelo Programa Youth, do Comitê Gestor de Internet do Brasil, para compor a delegação brasileira no evento. O programa escolhe 10 jovens, de 18 a 25 anos, de diversos estados e regiões, e financia a participação para que possam dar voz à juventude nesses debates.
Os temas discutidos foram Inteligência Artificial (IA) e tecnologias emergentes; fragmentação da Internet; cibersegurança, cibercrime e segurança online; governança e confiança de dados; divisão digital e inclusão; governança digital global e cooperação; direitos humanos e liberdades, além de discussões ligadas a região amazônica, como sustentabilidade e meio ambiente.
Ambos alunos são bolsistas em uma pesquisa financiada pelo LacNic, organização não governamental internacional que gerencia os recursos de numeração da Internet da América Latina e o Caribe, e desenvolvem pesquisas sobre redes comunitárias na Terra Indígena Mãe Maria, localizada a cerca de 40km de Marabá.
José Arthur conta que ir ao evento foi uma ótima oportunidade de conhecer as diversas instituições que estão ligadas à internet e criar relações interpessoais. “Ter uma experiência como abre nossa mente para enxergar diversos problemas mundiais. Possibilita, também, um intercâmbio para praticar novos idiomas, conhecer novas culturas, entre outras experiências. É enriquecedor", diz.
Luana Batista é estagiária pelo Instituto de Pesquisa em Direito e Tecnologia do Recife (IP.Rec), que atua em pesquisa científica, incidência, capacitação e comunicação focado nos impactos sociais, éticos e jurídicos do desenvolvimento tecnológico. A discente fala sobre como foi ter sido selecionada para o evento. “Nós estamos bem felizes em participar dessa conferência global e poder representar e dar voz, não só ao Brasil, mas a região Norte”, finaliza.
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