Direito da Terra: Curso tem 1º júri simulado
Publicado na data: 30 de junho de 2018
Realizado no Fórum de Marabá, a atividade foi transmitida em tempo real pelas redes sociais/ Foto: Josseli Carvalho
Alunos de Direito da Terra do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), puderam vivenciar a dinâmica de um Tribunal do Júri. Aproximadamente, 47 acadêmicos protagonizaram o 1º Júri Simulado do curso, que aconteceu durante quase toda a quinta-feira (28) no Salão do Tribunal do Júri da Comarca de Marabá (Fórum da Justiça Estadual).
A atividade teve um crime fictício de homicídio qualificado como temática central, como explica o professor. “O tema é o assassinato de uma advogada, relacionado à questão fundiária no sul e sudeste do Pará”. Durante o simulado, os alunos interpretaram papéis de juízes, promotores, professores, assistentes de acusação e réus. Apenas os jurados foram representados por alunos de outras turmas.
“Esse é o 26º Júri Simulado da minha carreira docente, quatro feitos em Belém, 10 em Santarém, e aqui já são 12. Como sempre faço, todo júri é montado pelos próprios alunos. Fazemos o processo, desde o inquérito e vamos até a sentença”, esclareceu Marco Alexandre. O evento já se tornou tradição em Marabá e é a maior atividade da Faculdade de Direito (Fadir) da Unifesspa.
Para o diretor da Fadir, Diego Ataíde, a ocasião foi uma oportunidade diferenciada para os estudantes. “É ótimo para a faculdade poder prestigiar um evento desses, porque a gente consegue alinhar a teoria com a prática”.
Estudantes
Ouvidos pela reportagem do CORREIO, os alunos que participaram da atividade aprovaram a iniciativa. “A gente já está com dois anos e meio de curso, estamos na metade, cursando o 5º período e logo mais estaremos concluindo. Estamos aqui hoje realizando uma das etapas do curso, que é simular um júri popular, pertinente à disciplina de Processo Penal”, conta Taiane de Sousa Araújo.
Ela interpretou uma das assistentes de acusação do júri e ressaltou a importância do evento. “Neste caso, eu sou a assistente de acusação que auxilia o Ministério Público e os promotores. A experiência funciona como uma prévia para os alunos, do que vão enfrentar após a conclusão do curso”, diz.
O aluno Antônio Gomes de Souza Neto, que representou o Ministério Público na atividade simulada, disse que tudo o que os alunos conheceram de teoria desde o primeiro semestre de curso, foi utilizado na atividade. “Nós estudamos basicamente a história do direito e cada uma das lições passadas pelos mestres em sala de aula estão sendo decisivas neste momento”. (Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)
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