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Unifesspa acende sinal vermelho e cortes drásticos estão autorizados

Publicado: Terça, 03 de Setembro de 2019, 10h32 | Última atualização em Terça, 03 de Setembro de 2019, 10h32 | Acessos: 2530

Veículo: Correio de Carajás

Data: 29 de agosto de 2019

Link da Matéria: https://correiodecarajas.com.br/unifesspa-acende-sinal-vermelho-e-cortes-drasticos-estao-autorizados/

unifesspa

 

A partir de outubro a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) está autorizada a suspender os contratos de energia, limpeza e vigilância, por decisão do Conselho Superior, em reunião extraordinária realizada na tarde de ontem, quarta-feira (28), para decidir o futuro da instituição diante da manutenção do contingenciamento ao orçamento, decretado pelo Governo Federal.

Conforme nota emitida pela assessoria de comunicação da universidade nesta manhã (quinta), caso não haja liberação de recursos até o dia 16 de setembro, esses contratos serão suspensos, impossibilitando o funcionamento mínimo da universidade a partir de outubro.

Foi decidido, ainda, que as notificações deverão ser encaminhadas às empresas prestadoras de serviço com antecedência de 10 dias úteis, mediante verificação prévia de disponibilidade orçamentária e autorização do dirigente máximo da universidade.

A resolução foi aprovada com apenas uma abstenção. Segundo o documento, será feito o remanejamento do pouco recurso ainda disponível para a alocação de crédito no valor de R$ 508.943,90, a serem utilizados no pagamento de contratos essenciais

ao funcionamento da Unifesspa, como energia elétrica, vigilância e limpeza, durante o mês de setembro.

Isso cancela viagens de campo (R$ 207.057,12), ações institucionais – como serviços de telefonia, controle de qualidade de água e pragas, imprensa e correio, apoio logístico, entre outras (R$ 169.007,69) – e deverão ser anulados empenhos que já haviam sido autorizados (R$ 132.879,09).

“Essas medidas atingem todas as unidades administrativas e acadêmicas. Até setembro, apenas serão preservadas as bolsas estudantis, bolsas de estágio, além das ações viabilizadas com recursos do Pnaes”, diz a nota.

Na noite de ontem, após a reunião do conselho, diversas pessoas alardearam por redes sociais que a Unifesspa pararia totalmente as atividades já agora em setembro, mas apesar da gravidade, a instituição ainda respira. As mensagens começaram a pipocar após um print ser divulgado. Nele consta uma mensagem supostamente enviada por um professor: “Funcionaremos (Fadir e Universidade) até setembro por falta de orçamento”.

A pessoa, não identificada, pede que a mensagem seja repassada aos discentes e em seguida afirma que entrará em sala nesta quinta (hoje) para conversar e esclarecer o cenário posto. Outra mensagem printada em um grupo de Whatsapp e amplamente divulga afirma ter sido deliberado pelo Consun que a Unifesspa vai “literalmente fechar no mês que vem (setembro)”.

Reuniões públicas

A Unifesspa informou que diante da grave situação uma agenda de ações será realizada no período de 5 a 15 de setembro, “com atos simbólicos de abraço, debates com a comunidade, campanhas institucionais, entre outras atividades em defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade. A Reitoria também continua com o permanente diálogo com as instâncias de governo e a classe política local e nacional”, afirma o texto.

Ao todo, a instituição possui atualmente 700 servidores, entre professores e técnicos, e 6 mil estudantes. O Correio de Carajás tenta contato com o Maurílio Monteiro, reitor da Unifesspa, para falar sobre o assunto. (Luciana Marschall)

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