Ir direto para menu de acessibilidade.

GTranslate

pten

Opções de acessibilidade

Início do conteúdo da página

VER O FATO: Documentário que revela impactos da mineração no Pará entra em festival no Canadá

Publicado: Segunda, 11 de Abril de 2022, 15h36 | Última atualização em Terça, 12 de Abril de 2022, 14h40 | Acessos: 1374

Veículo: Ver o Fato

Data: 10/04/2022

Link: https://ver-o-fato.com.br/documentario-que-revela-impactos-da-mineracao-no-para-entra-em-festival-no-canada/

 

Produção faz parte de ação do Sindifisco em defesa de um novo marco tributário para a mineração

O documentário “Na Fronteira do Fim do Mundo” foi selecionado para o concurso Primavera/2022 do festival canadense Montreal Independent Film (MIFF). O filme é uma  realização do Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual do Pará (Sindifisco) em parceria com a produtora Floresta Urbana. Faz parte das ações para mobilizar a sociedade em defesa de um novo marco tributário para a mineração, de modo a assegurar que o setor mineral, que explora de maneira voraz os bens minerais do subsolo paraense, seja também o que mais contribui para o financiamento de um novo modelo de desenvolvimento em bases sustentáveis.

 Atualmente, gigantes da mineração são beneficiadas por isenções, enquanto o Estado assume as despesas geradas pelos impactos da atividade nos municípios. Para além da abordagem tributária, o documentário expõe o impacto devastador da exploração mineral no meio-ambiente, na saúde e no modo de vida das pessoas que vivem e produzem nos territórios afetados pela mineração, dando voz a quem precisa ser escutado.

O resultado do concurso Primavera/2022 será anunciado no dia 14 de abril. Os vencedores serão promovidos através da Montreal Independent Film Magazine, mídias sociais e várias plataformas para milhares de profissionais e artistas da indústria cinematográfica de todo o mundo. Todos os vencedores da temporada também são indicados para a seleção oficial no festival anual.

 O MIFF tem edições sazonais e anuais, sendo considerado um visionário e um dos festivais mais populares. Vencedores do prêmio Cannes, indicados ao Oscar e projetos de filmes independentes emergentes já competiram com artistas independentes e projetos de todos os gêneros, em várias seções do festival.

Todos os anos são promovidos cerca de trezentos filmes através do canal online e exibições ao vivo do festival. A plataforma contabiliza milhares de visualizações nos últimos anos. Os vencedores sazonais também ganham espaço na revista online, nas mídias sociais e vários parceiros da indústria cinematográfica.

O MIFF é um evento híbrido que mistura formas tradicionais de festivais com uma nova forma de festival sazonal online. Esse formato é valorizado por criar mais oportunidades para projetos de filmes independentes serem notados, premiados, exibidos e reconhecidos na indústria cinematográfica.

Cinefront em Marabá

O documentário também foi selecionado como convidado especial do Festival Internacional Amazônida de Cinema de Fronteira (FIA Cinefront ou simplesmente Cinefront), que tem como proposta a difusão e o debate sobre obras audiovisuais debruçadas sobre questões das chamadas regiões de fronteiras (econômicas, políticas, ambientais, culturais etc.), como a Amazônia.

 O festival é realizado no mês de abril, de modo a integrar a Semana da Luta pela Terra e contribuir com a agenda do aniversário de Marabá (PA), cidade onde o roteiro é desenvolvido. Idealizado pelo professor Evandro Medeiros (Unifesspa), o Cinefront vem sendo promovido desde 2015  pela Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa).

Equipe

Na Fronteira do Fim do Mundo foi exibido em março, em Marabá, Canaã dos Carajás, Bom Jesus do Tocantins, Parauapebas e Belém, no Assentamento Palmares II (MST), universidades, terra indígena e na Câmara Municipal de Parauapebas, no ensejo das comemorações de 30 anos do Sindifisco.

O documentário foi lançado durante o Seminário Internacional Justiça Fiscal, Desigualdade e Desenvolvimento, realizado pelo Sindifisco no final do ano passado. Dados e análises inéditos apresentados no evento expuseram as distorções do modelo tributário brasileiro baseado em isenções e marcado por evasão fiscal. O documentário tem direção do jornalista paraense Ismael Machado, com direção de fotografia de Glauco Melo, argumento de Ismael Machado e Charles Alcantara, produção de Michelle Maia e Aline Paes e colaboração no roteiro e edição de  Vlad Cunha.

 A edição é de Arthur Santos. Na Fronteira do Fim do Mundo conta ainda com trilha sonora da banda pernambucana Cordel do Fogo Encantado, com a música “Aqui (ou memórias do cárcere)”.

registrado em:
Fim do conteúdo da página