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CORREIO DE CARAJÁS: Para SindUnifesspa, momento é de unidade e luta pela educação

Publicado: Quarta, 15 de Junho de 2022, 17h40 | Última atualização em Quarta, 15 de Junho de 2022, 17h40 | Acessos: 4555
 
Ananza Rabelo: “Precisamos refletir sobre tudo que já foi construído e os planos futuros!".

No momento em que a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) comemora 9 anos de atuação, o Sindicato dos Docentes da Unifesspa alerta para o fato que esse é o tempo de fazer uma análise sobre a necessidade de fortalecer a luta dos trabalhadores e trabalhadoras que fazem essa instituição, que atende a 7,6 mil estudantes.

Professora Ananza Mara Rabello, que hoje está na Secretária Geral do SindUnifesspa, observa que o momento é de felicidade porque a Unifesspa é uma grande conquista – fruto do trabalho de muitas mãos – e uma instituição que contribui muito com a formação cultural, técnica e política da região. Mas o cenário atual exige mais do que comemoração.

“É uma semana de celebração, mas que ocorre dentro de um cenário preocupante por causa dos cortes que foram anunciados semana passada, que representam 12% das universidades públicas e isso afeta diretamente o funcionamento da instituição”, argumenta Rabelo, aio observar ainda que esse anúncio de cortes acontece justamente no momento em que as atividades presenciais estão sendo retomadas, assim como o próprio movimento sindical e estudantil.

Ainda de acordo com Ananza Rabelo, a Unifesspa, por ser uma instituição nova, ainda em construção, gera maior preocupação ainda, quanto à continuidade das suas atividades, que hoje contam com 42 cursos de graduação e 13 cursos de Mestrado. “O que será da Unifesspa nesses próximos anos?”, questiona a docente.

Diante desse cenário, não resta dúvida ao SindUnifesspa de que o momento exige maior unidade e luta dos trabalhadores. “A gente precisa dos professores e a gente espera também que nessa comemoração de 9 anos possamos refletir em tudo que já foi construído e os planos futuros; todos precisamos nos engajar mais”, conclama a sindicalista, ao observar que os trabalhadores e trabalhadoras dos Institutos Federais também precisam se manter unidos.

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