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Instituições Federais de Ensino Superior do Pará e Amapá formam Rede de Pesquisa

Publicado: Segunda, 01 de Fevereiro de 2016, 09h29 | Última atualização em Segunda, 13 de Fevereiro de 2017, 16h12 | Acessos: 3371

Representantes de Instituições Federais de Ensino Superior do Pará e Amapá participaram nesta quinta-feira, 28, da cerimônia de abertura das atividades dos Grupos de Trabalhos que compõem a Rede Amazônica de Pesquisa Interdisciplinar. A RAPI foi criada em junho de 2015, a partir da assinatura do Protocolo de Cooperação entre UFPA, Unifesspa, Ufopa, Unifap e IFPA. Dentro os objetivos da Rede, destacam-se a formação qualificada de recursos humanos, a ampliação da produção científica e dos programas de pós-graduação stricto sensu e de extensão, além de ampliar as cooperações nacionais e internacionais e melhorar a qualidade dos cursos de graduação.

De acordo com o vice-reitor da Unifesspa e coordenador Geral da RAPI, Renato Francês, a iniciativa de criação da Rede surgiu a partir das necessidades comuns entre as Universidades do Pará e do Amapá, apresentadas durante os fóruns de discussão da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Ele enfatiza que outras instituições do Norte do País também poderão aderir à Rede. “Nossa proposta é unir forças em benefício da região, que ainda carece de maior investimento na formação de recursos humanos”, frisou.

A assinatura do Protocolo de criação da Rede tem vigência de cinco anos, mas Renato Francês explica que os fóruns de discussão dos Grupos de Trabalho serão permanentes. Os recursos destinados às atividades da Rede são de emeda parlamentar do ex-deputado federal, Cláudio Puty, e serão gerenciados pela Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp).

Ações prioritárias - Para as ações iniciais da RAPI foram elencados nove eixos temáticos comuns, considerados prioritários para a melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão nas Instituições participantes. “Os nossos recursos, sejam eles financeiros, humanos ou estruturais, não são suficientes para responder a todas as nossas demandas. Quanto mais nós pudermos compilar os talentos de nossas comunidades acadêmicas em prol de objetivos convergentes, maior será a resposta positiva às nossas ações. Neste primeiro momento, precisamos convergir para algumas ações que considero prioritárias, como a formação de recursos humanos e a melhoria da gestão em ciência, tecnologia e inovação”, destacou o reitor da UFPA, Carlos Maneschy.

O reitor da Unifesspa, Maurílio Monteiro, também ressaltou as dificuldades que as Universidades do Norte enfrentam para desenvolver pesquisas na região. “Ainda não temos uma estrutura de aporte significativa para a área de pesquisa, o que acaba consumindo esforço e tempo, por isso acho que essa Rede surge para unificar os esforços das instituições federais em resolver alguns gargalos que são comuns entre elas.”

Para o reitor do IFPA, Cláudio Alex Rocha, por ser uma instituição com modelo novo de gestão, criado em 2008 pelo governo federal, o Instituto ainda carece de qualificação em recursos humanos e de um acompanhamento das práticas de gestão em todos os âmbitos.  “O IFPA já vem desenvolvendo ações com a rede dos Institutos Federais na Amazônia, mas é fundamental que se crie esses arranjos dentro do Estado do Pará.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal do Amapá (Unifap), professora Helena Simões, demonstrou otimismo na resolução dos problemas enfrentados pelas instituições a partir da criação da RAPI. “Este tipo de mobilização das instituições faz deste um momento histórico. Parabenizo a iniciativa de criação da Rede, e acredito que a troca de experiências e união de forças vão fazer a diferença nas Instituições participantes”, disse.

Texto: Ericka Pinto – Assessoria de Comunicação da UFPA
Fotos: Alexandre Moraes

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